Lisboa: Como chegar e o que fazer no bairro de Belém

Belém é uma das regiões mais famosas de Lisboa. Quem nunca ouviu falar dos pasteizinhos de Belém, afinal? O bairro de Belém é também historicamente importante por ser o ponto de partida das caravelas no período das Grandes Navegações e atrai muito turistas em busca de provar o quitute e conhecer monumentos arquitetônicos belíssimos e Patrimônios da Unesco..

Passamos meio dia pelo bairro e relataremos neste post o que tem para fazer e como montamos nosso roteiro. Para saber mais sobre nossa viagem a Lisboa, leia também:

• O que fazer em Lisboa: roteiro para 4 dias
• Um dia no Parque das Nações: um passeio pela Lisboa moderna
• O que fazer no centro histórico de Lisboa: roteiro com mapa
• Lisboa: Como é visitar o Castelo de São Jorge
• O que fazer em Sintra, Portugal: as melhores atrações e como ir desde Lisboa
• Onde ficar em Lisboa: Dica de apartamento perto do metrô
• Como é viajar de ônibus de Lisboa a Madri

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Como chegar a Belém

Primeiramente, vamos ver como chegar ao bairro de Belém. Basta pegar o elétrico (bonde) 15E, que passa na Praça da Figueira e no Cais de Sodré. Nós pegamos no Cais e ele estava lotado! Nada diferente do transporte público aqui no Brasil.

Tínhamos visto na internet que ele ia até a Torre de Belém, onde havíamos planejado começar, mas o nosso encerrou a viagem no Mosteiro dos Jerônimos (não conseguimos descobrir o porquê). Resolvemos, portanto, alterar a ordem do nosso passeio, e começamos pelos famosos pastéis de Belém.

O que fazer em Belém

Pastéis de Belém

Os pastéis de Belém nada mais são do que pastéis de nata. Só que, enquanto os últimos podem ser vendidos em todo o país (e fora dele), somente os produzidos em Belém podem levar o bairro no nome. A loja que vende os quitutes originais se chama Pastéis de Belém, funciona desde 1837 e está sempre cheia. A loja vende vários outros produtos, mas o carro-chefe, obviamente, são os quitutes que dão nome ao estabelecimento. Não sei se já fui sugestionada, mas eu achei o de Belém realmente mais gostoso que os outros pastéis de nata que provei em Lisboa (e olha que foram vários), por ser mais leve e cremoso. Em dezembro de 2018, cada pastel de Belém custava 1,20 euro.

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Mosteiro dos Jerônimos

A parada seguinte foi no Mosteiro dos Jerônimos, uma construção do século XVI que é Patrimônio Mundial da Unesco. O Mosteiro é bastante visitado não apenas pela sua arquitetura belíssima, mas por abrigar os túmulos de Alexandre Herculano, na Sala do Capítulo, de Fernando Pessoa, no Claustro, e de Vasco da Gama e Luís de Camões, na Igreja.

Como não conseguimos comprar ingresso antecipado, por erro do site, tivemos que encarar a enorme fila. Atenção: havia a informação na internet, no próprio site oficial, de que o Mosteiro custava 10 euros, a Torre de Belém, 6 euros e o combo para os dois, 12 euros. Após 40 minutos de espera na fila, fomos informados de que o combo não existia mais.

Compramos apenas para o mosteiro e partimos para a visita. Achamos muito bonito a arquitetura é mesmo incrível. A igreja do complexo também é aberta para visitação fora do horário das missas, mas a fila estava gigante e não quisemos esperar porque ainda tínhamos muito para fazer no dia. Para quem tiver interesse em mais detalhes, em breve teremos um post específico sobre a visita ao Mosteiro dos Jerônimos.

Padrão dos Descobrimentos

Em frente ao Mosteiro dos Jerônimos está outro monumento bastante famoso em Lisboa: O Padrão dos Descobrimentos. Construído em 1940 para homenagear pessoas envolvidas nos “descobrimentos” portugueses, cada pessoa ali no padrão tem nome e sobrenome: O Infante Dom Henrique, o Rei Afonso V, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Fernão de Magalhães Bartolomeu Dias e Luís de Camões são algumas das figuras retratadas na construção. O monumento que vemos hoje é uma réplica do de 1940, feita com materiais mais resistentes e inaugurada em 1960, na ocasião das comemorações de 500 anos da morte do Infante D. Henrique.

É possível subir no monumento pagando-se um ingresso que, em maio de 2019, custa 6 euros. Nós não fomos, mas vimos relatos que a vista de lá é melhor do que a da Torre de Belém, por ser mais alto e por dar uma visão legal da rosa-dos-ventos gigante que fica aos pés do Padrão.

Torre de Belém

Nossa última parada no bairro foi na Torre de Belém, um monumento de 500 anos! A Torre, que assim como o Mosteiro também é Patrimônio Mundial da Unesco, foi concluída em 1520 e já foi usada para defesa, controle aduaneiro, posto de sinalização telegráfico, farol e prisão. Atualmente, seus cinco andares são abertos à visitação (também não entramos).

Quer saber o que mais fizemos neste dia em Lisboa? Então, não deixe de ler:

O que fazer em Lisboa: roteiro para 4 dias

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