Madri é uma cidade muitas vezes renegada pelos turistas brasileiros. Muita gente nos disse, ao saber que incluiríamos Madri em nossa Eurotrip, para não perdermos tempo por lá, para irmos direto para Barcelona e que Madri não valia a pena. Madri é uma cidade com muitos atrativos, parques e dois grandes e famosos museus, o Reina Sofia e o Museu do Prado. Além disso, é uma ótima base para bate-voltas para cidades como Toledo, Ávila e Segóvia. Confesso que Madri não foi uma cidade pela qual nos apaixonamos, mas também não posso dizer que não gostamos – gostamos, sim!

Como tínhamos apenas três dias inteiros, separamos dois deles para Madri e o terceiro para fazermos uma bate-volta para Toledo.

Veja neste post como dividimos nosso roteiro.

Dia 1 – Porta do Sol + Parque El Retiro + Museu Reina Sofia ou do Prado

Dia 2 – Plaza Mayor, Catedral de la Almudena, Palácio Real,Templo de Debod

Dia 3 – Bate-volta para Toledo

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Dia 1: Porta do Sol + Parque El Retiro + Museu Reina Sofia ou do Prado

Começamos o dia da Porta do Sol, que estava super cheia, mesmo sendo inverno. Foi difícil até se aproximar da estátua d’o Urso e o Medronheiro (que, na verdade, é uma ursa), o símbolo de Madri. O blog Desbravando Madrid explica o porquê dessa simbologia.

Porta do Sol

Estátua O Urso e o Madronheiro, símbolo de Madri

Estátua O Urso e o Medronheiro, símbolo de Madri

Da Porta do SolSubimos até a Gran Via, uma rua bem bonita, com lindos prédios antigos.

Gran Via

Seguimos até a Fonte das Cibelles, passamos em frente ao CentroCentro, onde há um mirante, cuja entrada é 3 euros (dezembro de 2018). Como a fila estava quilométrica, não esperamos. Continuamos até a Porta de Alcalá, e comemos no Harina, um lanche gostoso, mas não muito barato.

Fonte das Cibelles

CentroCentro

Porta de Alcalá

Almoço no Harina

Dali fomos até o Parque El Retiro, onde passamos algumas horas. O parque é grande e muito bonito e há várias atividades, como aluguel de barquinho a remo para brincar no laguinho em frente ao Monumento Alfonso XII, aluguel de patinetes, o Palácio de Velázquez, o Palácio de Cristal e muito lugar para caminhar.

Monumento Alfonso III, no Parque El Retiro, Madri

Monumento Alfonso XII, no Parque El Retiro

Palácio de Cristal

Parque El Retiro

Saindo pela parte de baixo do parque, você tem duas opções de museus para visitar: Museu do Prado, que abriga, principalmente, pinturas e esculturas, e o Reina Sofia, de Arte Moderna. É recomendado comprar os ingressos com antecedência. Se você não curtir tanto museus, mas mesmo assim quiser ir nos dois, dá tempo, desde que as visitas sejam mais rápidas.

Na volta para o hostal passamos, por acaso, na Calle Cervantes e vimos a casa onde morou o escritor Miguel de Cervantes.

Casa onde morou Miguel de Cervantes, na Calle Cervantes

Dia 2 – Plaza Mayor, Catedral de la Almudena, Palácio Real,Templo de Debod

Neste segundo dia, fomos para o lado oposto da cidade. Também começamos pela Porta do Sol, mas apenas porque ela estava entre nosso hostal e o segundo ponto, a Plaza Mayor. Estava muito cheia, não tinha jeito nem de andar, então rapidamente olhamos o que era possível ver.

Plaza Mayor

Seguimos pela Calle Mayor até o final para visitarmos a Catedral de la Almudena. A entrada é gratuita, eles pedem apenas uma contribuição voluntária de 1 euro. Se quiser visitar a cripta, a cúpula e o museu da catedral, aí, sim, é necessário adquirir ingresso.

Catedral de la Almudena, vista da Calle Mayor

Catedral de la Almudena, vista do Palácio Real

Achei a igreja muito bonita e diferente. O teto é todo colorido, mas sem pinturas sacras, parece mais com estampas geométricas. A cúpula tem uma pintura meio quadrada, também muito bonita.

Interior da Catedral de la Almudena

Almoçamos ali perto e depois fomos visitar o Palácio Real. Na época, as vendas online estavam suspensas e nós tivemos que encarar a fila por uma hora. Parece que agora tudo já se normalizou, então, não deixe de comprar seu bilhete com antecedência. O palácio é muito bonito, tem salas maravilhosas, mas só é permitido fotografar no salão de entrada. Caso você queira, pode comprar seu ingresso para uma visita guiada com nosso parceiro Tiqets, verificando as datas disponíveis abaixo dessas fotos.

Palácio Real

Depois da visita ao palácio, passamos pelos Jardins Sabatini e seguimos para o Templo de Debod, um templo egípcio que foi doado pelo Egito para a Espanha, como um agradecimento pela ajuda prestada pelos espanhóis em restaurações no Egito. Para nossa decepção, o templo estava fechado para manutenção. Contudo, nossa ida até lá não foi perdida, pois o final de tarde lá é belíssimo e muita gente vai ver o pôr do sol do Mirador de la Montaña de Príncipe Pío, ali do ladinho do Templo.

Templo de Debod

Pôr do sol visto do Mirador de la Montaña de Príncipe Pío, próximo ao Templo de Debod

Catedral de la Almudena vista do Mirador de la Montaña de Príncipe Pío, próximo ao Templo de Debod

Catedral de la Almudena e Palácio Real. Vista do Mirador de la Montaña de Príncipe Pío, próximo ao Templo de Debod

Na volta para o hostal ainda passamos pela Praça Espanha e pela Gran Via.

Praça Espanha

Dia 3 – Bate-volta para Toledo

No terceiro dia, fomos de trem para a belíssima cidade de Toledo. Leia os seguintes posts:

Espanha: O que fazer em Toledo e como ir partindo de Madri

Como funciona a pulseira turística de Toledo

Hospedagem

Em Madri, viajantes que buscam hospedagens mais simples, mas que não curtem hosteis, como nós, podem se hospedar em um hostal. Veja bem, não é hostel! Um hostal é uma acomodação bem mais simples, geralmente familiar, que não conta com muitas facilidades, como café da manhã ou frigobar, por exemplo. Nós ficamos no Hostal Lido, pertinho da Puerta del Sol. Embora bem simples, tinha frigobar, micro-ondas comunitário e filtro com água mineral. A localização também nos livrou de ficarmos dependentes de transporte: fizemos tudo a pé. Leia o relato completo:

Hostal R. Lido: hospedagem barata e bem localizada em Madri (não é hostel!)

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