Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses: Santo Amaro do Maranhão

Assim como Barreirinhas, Santo Amaro é um município que tem os Lençóis Maranhenses como parte de seu território. Antigamente era bem complicado fazer bate-volta partindo de Barreirinhas, pela dificuldade de acesso, mas, agora, com a pavimentação da estrada, nós gastamos duas horas – e este tempo tende a diminuir quando as obras forem concluídas.

Diferentemente dos outros passeios, da Lagoa Azul e da Lagoa Bonita, em que havia um guia e um motorista, neste havia um só condutor que fazia as duas funções, o Maciel. Ele nos pegou na pousada às 8h30, passamos em outras pousadas, paramos para comprar gelo para a caixa térmica e às 9h pegamos estrada.

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Depois que saímos da rodovia principal, pegamos uma outra rodovia, que estava em parte pavimentada e com obras em outra parte. Depois, pegamos um trecho de areia e também uma área alagada.

Para se chegar a Santo Amaro do Maranhão, é preciso atravessar uma área alagada.

Já em Santo Amaro, paramos em um restaurante para deixar o almoço encomendado, o Restaurante do Gordo, bem pequeno e simples, como tudo por ali. Não tivemos opção de escolha, o Maciel parou lá e pronto. Perguntamos se não tinha outro (porque tínhamos achado muito pequeno e ficamos com medo de não acomodar todos) e ele disse que ter até tinha, mas que lá que era bom. Anrã. Voltamos para o carro e seguimos em direção ao Parque, onde chegamos às 11h.

Santo Amaro do Maranhão

Porco-do-mato que vimos na entrada do parque

Chegando ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

Algumas das lagoas já estavam secas, o que é normal, segundo o Maciel.

Ao contrário dos passeios lá em Barreirinhas, aqui o veículo trefega sobre as dunas e nos deixa na beira das lagoas. Paramos para banho em duas lagoas, a da Gaivota (40 minutos) e da Andorinha (1 hora e meia). A água estava deliciosa, em uma temperatura muito agradável.

Essa parte dos Lençóis Maranhenses é menos visitada, mas também é muito bela. A areia é bem branquinha e há várias lagoas azuis. O diferencial é que é bem mais vazio que nos outros circuitos de Barreirinhas, tanto pela distância, quanto pelo preço (enquanto os outros passeios era em torno de R$ 70,00, pagamos R$ 150,00 neste, em julho de 2017). Também não há banheiros, lanchonete e ambulantes.

Panorâmica de uma das lagoas, vista do alto de uma das dunas.

Foi o passeio que mais gostamos, pela tranquilidade e beleza – tanto que pensamos que quando voltarmos aos Lençóis, pernoitaremos em Santo Amaro. A única coisa que não gostamos foi que não há cinto de segurança nos bancos que são colocados na carroceria das pick-ups. Nós vamos lá cima e pegamos muitos minutos de rodovia – tudo sem cinto.

Na volta, paramos lá no Restaurante do Gordo e, surpresa! Estava cheião e esperamos por 40 minutos para nos sentarmos e mais 20 até que a comida chegasse!

A porção era bem farta e ainda vinha com duas carnes: a que você pediu e mosquitos! Muitos, muitos, muitos! Era o tempo todo segurando o garfo com uma mão e abanando a comida com a outra. Pelo menos estava gostosa, embora bem cara para a simplicidade da comida. Fica esperto porque tem PF também: 15 reais e é a mesma comida!

Restaurante do Gordo

Nossa refeição

Saimos de lá às 16h e chegamos à Pousada em Barreirinhas às 18h.

Bate-volta a Santo Amaro partindo de Barreirinhas

Duração: dia inteiro (aproximadamente das 8h30 às 18h)
Preço em julho de 2017: R$ 150,00
Levar muita água (tem caixa térmica nos veículo), protetor solar e lanches

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