Mineiros na Estrada

Intercâmbio na Irlanda: Porque escolhemos estudar inglês em Dublin



Se você acompanha nosso Instagram, já viu pelas fotos e pelo Stories que nós estamos na Irlanda, mais precisamente em Dublin, fazendo intercâmbio. Mas, como viemos parar aqui?

Bom, na verdade, fazia mais de uma década que nós queríamos estudar inglês fora do Brasil. Por motivos diversos, adiamos várias vezes, até que chegou um momento em que o inglês passou a fazer muita falta e tomamos nossa decisão: faríamos um intercâmbio. Entre o dia em que decidimos fazer intercâmbio até o nosso embarque se passaram 18 meses. E nesse período foram muitas as coisas que tivemos que decidir, resolver e providenciar.

Nessa série de posts sobre nosso intercâmbio, vamos contar para vocês como foram os preparativos, como foi a vinda para cá e como está sendo viver e estudar em outro país após os 30 anos de idade.


Leia também:


Primeira fase: começar a juntar dinheiro e fazer pesquisas

A primeira coisa que fizemos a partir do dia da decisão de estudar fora foi começar a guardar dinheiro para esse fim, mesmo sem termos nada definido.

Depois começamos nossas pesquisas – e foram muitas. Afinal, era muita coisa a se decidir: qual país, qual escola, se iríamos com agência ou por conta própria… Como o investimento é muito alto, queríamos ter certeza de que faríamos uma boa escolha, então gastamos uns três meses só buscando, reunindo e analisando informações.

A escolha do país

A primeira escolha foi o país. Como a ideia era estudar inglês, alguns países eram candidatos a terem a honra de receber esse humilde casal. Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra, Malta, Irlanda. Após pesquisarmos o custo de vida e custo de cursos de inglês nesses países, acabamos optando pela Irlanda. Malta também era um bom candidato, porém, lá não é permitido trabalhar com o visto de estudante, então a Irlanda acabou sendo a escolhida.

Está gostando do blog? Então, curta nossa página no Facebook!

As razões pelas quais decidimos estudar na Irlanda:

1 – Pouca burocracia para conseguir o visto de estudante

Turistas podem ficar no país por 90 dias, mas se você vai estudar por um período maior precisa de um outro tipo de visto, o Stamp 2. E consegui-lo é bem tranquilo: o estudante precisa comprovar quatro coisas: a compra do curso de inglês (por meio de uma carta da escola), a compra de um seguro médico obrigatório (popularmente conhecido como “seguro governamental”), a compra da passagem de volta para o Brasil e, finalmente, a posse de pelo menos 3 mil euros (quem dera que fosse suficiente) para se manter durante o período do intercâmbio. Na chegada ao país, a imigração bate um carimbo com visto provisório que pode ser de até 90 dias.

Depois de uns 30 dias da sua chegada na Irlanda (esse prazo é uma recomendação), quando já tiver uma residência fixa, você deve ir pegar a sua IRP (Irish Residence Permit), antigo GNIB, na imigração. Em um outro posts vamos explicar como agendar e tirar o seu visto.

[ppromo_passagens limit=”3″ show_logo=”true” /]

2 – Permissão para trabalhar com o visto de estudante

Estudantes que vão para estudar inglês por longos períodos (que, na verdade, são aproximadamente 8 meses, sendo 6 de curso e dois de férias) têm permissão para trabalhar por 20 horas semanais enquanto estudam e 40 horas semanais nas férias escolares, caso elas ocorram de junho a setembro ou 15 de dezembro a 15 de janeiro.

3 – Escolas mais baratas comparadas com outros países

De maneira geral, os cursos de inglês na Irlanda estavam bem mais baratos do que em outros países que têm o idioma como língua oficial.

Depois de escolhermos o país, era hora de escolhermos a cidade. Além da capital Dublin, outras possibilidades seriam Cork e Limerick.

Optamos por Dublin pelos seguintes motivos:

1 – Muitas coisas para conhecer na cidade

A cidade tem muitos museus, parques e outros lugares bacanas para visitar, como a Trinity College, a St Patrick’s Cathedral e a Christ Church Cathedral. Também há muitos parques e praças, ou seja, bastante lugar para passear. Quem gosta de cerveja costuma se agradar bastante, já que Dublin é a casa da Guinness e também famosa por seus inúmeros pubs.

[seguros_promo_shortcode theme=”card-large” coupon=”MINEIROS5″ ideal_para=”1″ ideal_para_lbl=”Europa” /]

2 – Muitas coisas para conhecer nos arredores – e fácil acesso a elas

Tem lugares lindos e acessíveis de ônibus ou trem, tanto na República da Irlanda, como os Cliffs of Moher, Malahide e Bray, quanto na Irlanda do Norte, como Belfast e a Calçada dos Gigantes. Também é superfácil ir para outras cidades, como Cork, Limerick e Galway.

3 – Aeroporto internacional

Dublin tem um aeroporto internacional que é hub da Ryanair, empresa aérea que oferece voos a preços baixos, as famosas low cost, ou seja, facilidade para conhecer outros lugares na Europa.

Nós no Saint Stephen’s Green Park, em Dublin

Por ora, é isso! Fiquem ligados aqui no blog para saberem mais sobre nossa experiência de intercâmbio. Assine a nossa newsletter ali no rodapé para ter certeza de que não está perdendo nenhum post. E se você tem alguma pergunta, deixe aqui pra gente nos comentários.

Gostou? Salve no Pinterest e consulte sempre que quiser: