Dando continuidade ao relato sobre nossos quatro dias de safári por conta própria no Kruger National Park, na África do Sul, neste post contaremos como foi o terceiro dia. Se você ainda não leu os posts anteriores, sugiro que o faça antes de prosseguir neste, para compreender informações e detalhes essenciais.
Leia também:
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- Como foi fazer safári por conta própria no Kruger Park por 4 dias – Dia 1
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Como foi nosso terceiro dia de safári
Após uma noite revigorante no Woodlands Guest House, em Hazyview, partimos rumo ao Kruger para o 3º dia de safári por conta própria. Neste dia, entramos pelo portão Phabeni, almoçamos no Skukuza e saímos pelo portão Orpen.
Assim como no Crocodile Bridge (no primeiro dia), na entrada pelo Phabeni preenchemos o formulário e pagamos sem sair do carro.
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Começamos o dia observando uma grande família de babuínos se alimentando em árvores na beira da estrada. Os mais novinhos pareciam se divertir. Pulavam, ficavam de cabeça para baixo para comer, como se estivessem cientes de que tinham plateia.
Chegamos a um grande lago, onde havia dezenas de impalas e outros antílopes pastando ao seu redor. Muitas aves grandes também estavam por ali, bem como pelo menos 12 hipopótamos, que vez ou outra levantavam a cabeça para respirar. Na borda do lago, mas já na parte seca, dois crocodilos tomavam sol.
Pela primeira vez vimos vários grupos de gnus azulados descansando sob árvores, bem pertinho da estrada.
Como fomos em período de seca, éramos privilegiados sempre que chegávamos a uma fonte de água, por menor que fosse. Em certo momento, em um minúsculo poço conseguimos ver javalis, impalas e cobos-de-meia lua dividindo o mesmo espaço. Não muito longe dali, em uma poça de lama, seis javalis chafurdavam.
Este foi o único dia em que paramos em um mirante. Os lookout points são pontos de observação em que se é permitido descer do carro, por conta e risco do visitante. Fizemos isso, mas confesso que dá um certo medinho, pois os animais estão ao redor, livremente. A vista que se tinha era muito bonita, mas animais mesmo só vimos um único cudo, se alimentando de folhas de uma árvore.
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Um pouco antes da parada para o almoço, nos deparamos com um congestionamento. Era um leopardo! Foi nosso terceiro leopardo durante os quatro dias de safári!
Almoço no Skukuza
Voltamos ao Skukuza para almoçarmos. Na verdade estávamos meio sem apetite, talvez devido ao calor intenso, então só comemos wraps na lanchonete.
Durante a tarde
Vocês já viram girafas bebendo água? É muito legal! Após o almoço, conseguimos ver algumas delas fazendo contorcionismo para alcançar a água de um pequeno lago.
Um pouco adiante, vimos que havia um grande lamaçal e nos aproximamos para tentar ver algo. Quando paramos o carro, notamos que havia uma javali com seu filhote. A mãe, ao ver o veículo, deu uma encarada, emitiu alguns grunhidos e balançou a cabeça para nos intimidar. Desligamos o carro e ficou tudo bem. Eles continuaram na lama por mais alguns instantes e depois correram em direção às árvores.
Depois disso entramos em estradas de terra e ficamos umas boas horas sem ver um único animal sequer. Eles estavam por ali e sabíamos disso pela quantidade de cocô espalhada por todos os lados, mas ninguém dava o ar da graça. De qualquer forma foi bom, porque pudemos observar a variação da vegetação, que, naquele ponto do parque, era bem diferente do que havíamos visto mais ao sul.
Já estávamos achando que tínhamos encerrado a obervação de animais naquele dia, quando começamos a avistar zebras. E era zebra que não acabava mais. Várias manadas e todas elas muito numerosas. Vimos uma supergrávida, tão grávida que sua estampa listada estava até deformada.
Um pouco depois, vimos um grande grupo de macacos babuínos. Tivemos que parar o carro para que pudessem atravessar e notamos que havia várias mamães com seus recém-nascidos mamando. Tão fofo!
Chegando ao Orpen, vislumbramos, ainda que muito rapidamente, uma matilha de cães selvagens. Foi a única vez nos quatro dias, mas já ficamos felizes, pois são animais bastante raros de se ver.
Paramos no portão, o funcionário veio conferir os bilhetes que recebemos na entrada e então nos informou que pelos próximos sete quilômetros ainda estaríamos dentro dos limites do parque nacional. Fomos dentro do limite de velocidade, portanto, e conseguimos ainda ver vários javalis e uma grande manada de elefantes se alimentando. Logo chegamos ao portão definitivo da saída e mais uma vez nosso bilhete foi conferido. Fomos para Hoedspruit, onde pernoitamos no Woodpecker Lodge.
Leia também: Como foram nossos 4 dias de safári por conta própria no Kruger National Park – Dia 4
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