Mineiros na Estrada

Como foram nossos 4 dias de safári por conta própria no Kruger National Park – Dia 4


Prosseguindo o relato sobre nossos quatro dias de self safari no Kruger National Park, na África do Sul, neste post contaremos como foi o quarto e último dia. Se você ainda não leu os posts anteriores, sugiro que o faça antes de prosseguir neste, para compreender informações e detalhes essenciais.


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Entrando pelo portão Orpen

No nosso quarto e último dia de safári no Kruger, saímos do Woodpecker Lodge, em Hoedspruit, e nos dirigimos até o portão Orpen. Almoçamos no Satara, descemos até a área de piquenique Tshowkane, depois fizemos o mesmo caminho de volta até o Orpen e fomos, então, para a mesma acomodação em Hoedspruit. 

Lembra o que eu disse no post anterior sobre haver dois portões no Orpen, distando sete quilômetros um do outro? Pois bem, quando chegamos ao primeiro, recebemos o formulário de entrada. Somente no segundo portão é que efetuamos o pagamento, sendo que foi necessário descer do carro e ir até a recepção para isso.

Leia também: Como funciona o controle de entrada e saída nos portões do Kruger

Como foi o quarto dia de safári

Se o dia anterior foi o dia da zebra, o dia número 4 foi o dia dos búfalos. Logo pela manhã já vimos vários, a uma curta distância, mas por enquanto em pequenas manadas.

Ainda durante a manhã, vimos muitos gnus, impalas, cudos e girafas. Uma águia de bateleur pousou bem na frente do nosso carro. Ela é simplesmente a águia mais colorida da África.

Águia de bateleur, a mais colorida da África

Almoço no Satara Rest Camp

Paramos para almoçar no Satara Rest Camp, que possui restaurante e lanchonete. Fomos para a lanchonete e, ao contrário do Skukuza, onde os lanches já ficavam prontos, aqui eles são feitos na hora. Havia pizza e sanduíches tostados e nós optamos pelos últimos. Pedimos tostados com frango, maionese e queijo. Achamos meio enjoativos. Não é que estivessem ruins, mas é que são muito, muito molhados – eles não economizam na maionese.

Enquanto comíamos, fomos rodeados pelos pássaros mais gatunos do Kruger, os estorninhos-lustrosos-do-cabo. Já falei deles no relato do primeiro dia, quando paramos no Lower Sabie. Enquanto eles brigavam entre si por um pedaço de pizza que estava no chão, veio um pássaro maior, o calau, e catou a comida!

Os belos e ladrões estorninhos-lustrosos-do-cabo
E o calau, que dessa vez foi mais esperto

Ainda no Satara, observamos o quadro de avistamento de animais e notamos que havia duas marcações de leões antes de chegar ao Tshowkane, que era nosso ponto final antes de retornarmos. E lá fomos nós empolgados com a possibilidade de vermos mais leões no nosso último dia de safári.

As surpresas do dia ficaram para após o almoço

Antes, porém, de chegarmos ao lugar onde estariam os leões, paramos em um local que estava na nossa lista: o baobá mais ao sul! E a árvore do Pequeno Príncipe é lindíssima, alta e imponente. Ainda vimos elefantes e girafas no seu entorno.

O Baobá mais ao sul!

Se voce também quiser ver o baobá, é a segunda marcação do mapa abaixo. Quando você estiver dirigindo pela estrada que Satara-Tshowkane, verá a placa indicativa: “Baobab Tree”. É nessa entradinha que marquei no mapa abaixo:

Quando estávamos saindo da pequena estrada que leva até o baobá, alguns búfalos apareceram de repente, surgindo dos arbustos e atravessaram na nossa frente. Foi lindo e assustador ao mesmo tempo!

Seguimos rumo a Tshokwane e paramos na primeira indicação de leões que havíamos visto no quadro. Era um lago, com vários hipopótamos e três elefantes tomando banho. E debaixo de uma árvore estava o grupo de leões descansando tranquilamente.

Leões descansando à sombra

Seguimos nosso caminho rumo ao sul e nos deparamos com uma manada de búfalos deitada no leito seco de um rio. Conseguimos contar 200, mas havia muito mais. Enquanto estávamos observando os búfalos, uma manada de mais de 40 elefantes se aproximou. Os elefantes brincaram na lama e depois seguiram seu caminho.

A outra alcateia de leões não estava muito longe dali e, assim como o grupo anterior, repousava sob uma árvore.

Parada em Tshowkane

Chegamos ao Tshowkane, uma das áreas de piquenique do Kruger. Essas áreas são abertas, ou seja, sem cerca, e contam com mesinhas, cadeiras, lanchonetes e banheiro. Já expliquei sobre as áreas de piquenique aqui. Como ficamos com medinho de ficarmos ali, só compramos um picolé para aliviar o calor e começamos o caminho de volta.

Onde tem comida, tem estorninho

O caminho de volta

No retorno para o Satara vimos um chacal, um pequeno animal que parece uma raposa.

Já no caminho entre Satara e Orpen, nos deparamos com mais búfalos. Já bem próximos ao portão, vimos a terceira alcateia de leões do dia. Os animais estavam mais próximos de nós e era um grupo com leões mais novinhos. Eles tentavam mamar na mãe, mas ela já não deixava, afinal de contas eles não eram mais bebezinhos.

Ainda conseguimos ver mais um búfalo de pertinho pouco antes do portão.

E foi com este pôr do sol que finalizamos os nossos quatro dias de self safari no Kruger National Park. Nós voltamos para o Woodpecker Lodge, em Hoedspruit, de onde partimos no dia seguinte para a Rota Panorâmica. Mas isso aí já é assunto para outro post.

Algumas considerações sobre essa parte do parque

Este foi o único dos quatro dias em que ficamos em uma parte ao norte do Skukuza. Como essa parte do Kruger não é tão visitada quanto a parte sul achamos bem mais tranquilo para observar os animais. Mesmo nas três vezes em que paramos para avistar os leões havia poucos carros, logo a concorrência é menor e nem precisamos enfrentar fila.

Também foi o dia em que mais pudemos observar a variedade e mudança da vegetação, como você pode conferir nas fotos abaixo:

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