Mineiros na Estrada

Bonito: Flutuação no Recanto Ecológico Rio da Prata



Flutuações são as atividades mais famosas de Bonito. Isso é fácil de compreender, pois com tantos rios cristalinos, quem seria bobo de não querer aproveitar para dar uma espiadinha na vida subaquática?

Nós fizemos três flutuações. A primeira delas foi a da Nascente Azul, a menor de todas as atividades do gênero em Bonito, mas nem por isso é desinteressante.


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A segunda foi a do Rio da Prata, a maior das flutuações. Talvez por isso seja a mais disputada, ensejando reserva com antecedência, mesmo em baixa temporada, pois há limites de nove pessoas por grupo e também um limite por dia para realizar a atividade.


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O Rio da Prata é uma propriedade particular, que tem parte de sua área como uma RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Nacional, localizada no município de Jardim, vizinho a Bonito. Nesta mesma propriedade está um outro atrativo, a Lagoa Misteriosa. Há ainda um terceiro atrativo do mesmo Grupo, a Estância Mimosa, que foi o nosso primeiro passeio na cidade.

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Algumas pessoas combinam a flutuação no Rio da Prata com a da Lagoa Misteriosa, mas ficamos com medo de ficar muito corrido e cansativo e fizemos diferente. Fomos ao Buraco das Araras de manhãzinha, que é um passeio mais rápido e mais tranquilo de ser feito, e dali partimos para o Rio da Prata, o que foi muito bom, pois deu para aproveitar bastante, sem correria – as propriedades distam 10 quilômetros uma da outra.


Como é a flutuação no Rio da Prata

Logo ao chegarmos à propriedade, somos recepcionados pela equipe do Grupo Rio da Prata e preenchemos um papel do seguro. Nosso grupo seria às 11h, então aproveitamos um tempinho para descansar no redário e também para comermos o lanchinho que havíamos levado. Nosso almoço seria somente após a atividade mas, como o pessoal da agência Águas Turismo havia nos alertado para isso, levamos umas bolachinhas e barrinhas de cereal para tapear a fome.

Redário
Área de descanso

Um pouco antes das 11h, nossa guia, a excepcional Maria, veio nos buscar. Primeiro fomos até um ponto onde pegamos as roupas de neoprene, o colete, as botinhas e o snorkel, que estão incluídos no valor do passeio. Guardamos todos os nossos pertences (com exceção das câmeras subaquáticas) nos guarda-volumes, que custavam R$ 2,00.

Uma muda de roupa seca, toalha e chinelos podem ser colocados em um saco plástico que eles fornecem, e que fica sob os cuidados da equipe durante a flutuação. Todo mundo equipado, a Maria mostrou um esquema da propriedade, explicando como seria dividida a atividade.

Primeiramente, fomos em uma camionete com bancos colocados na parte de trás – mas com cintos de segurança – por uma estradinha até o início de uma trilha em meio à mata.

Andamos com calma, enquanto a Maria foi falando um pouco sobre a flora e fauna do local.

Pássaro visto durante a trilha

Chegamos a um local de treinamento, onde praticamente não há correnteza, e todos aprendem a usar o equipamento, coordenar movimentos para flutuar e se virar para descansar, caso seja necessário.

Eu e mamãe, um pouco antes do treinamento

A flutuação no Rio da Prata

Logo começamos a flutuação propriamente dita que acontece no Rio Olho d’Água, sempre acompanhados pela Maria, que vai o tempo todo dentro do rio. A Maria foi muito paciente, orientou e acompanhou os que tinham mais dificuldade para que todos tivessem a oportunidade de ter as mais belas visões no fundo do rio! Ela foi excepcional e maravilhosa!

Quem não tem muito costume com água pode ficar tranquilo porque a correnteza é bem suave. A água é incrivelmente transparente e nós vimos muitos cardumes de espécies variadas.  Desculpem, mas aí vai uma surra de fotos:

Em determinado momento, após percorrermos uns 800 metros de rio e antes de chegarmos a um trecho com corredeiras, todos saímos da água e fizemos outra pequena trilha. Então, voltamos para o rio e tivemos mais 600 metros de maravilhosas experiências.

Mais uma pequena trilha a pé e fomos para mais um trecho de flutuação e aí avistamos os “vulcões”, nascentes de água que borbulham. Quem sabe nadar pode tirar os coletes e mergulhar por apneia para ver mais de pertinho. Mas, a água é tão cristalina que mesmo flutuando dá para ver perfeitamente o fundo do rio.

“Vulcões”, as nascentes vistas durante a flutuação

Quando o Rio Olho d’Água se encontra com o Rio da Prata percebemos claramente a diferença entre eles. A água passa a ser gelada e a visibilidade é praticamente zero. O grupo pode escolher terminar flutuando no Rio da Prata ou terminar por um pequena trilha. Como estava MUITO frio e ninguém conseguia ver nada – tanto que estávamos todos descendo o rio com a cabeça para fora da água – optamos por terminar a pé, mesmo.

Finalizamos o passeio em um deck, onde retiramos o equipamento e pegamos a roupa seca e toalhas que havíamos entregado à equipe, no saco plástico, antes do passeio começar. Neste ponto, não há vestiário, mas há uma construção de madeira, com portinhas, tipo umas cabines, para tirarmos a roupa de neoprene.

Dá uma olhadinha nesse resuminho da flutuação:

O almoço

Pegamos a camionete de volta à sede, onde chegamos por volta das 15h30. Quem quiser, pode tomar banho nos vestiários e almoçar (pago à parte). A comida estava deliciosa e quentinha. Pode ficar despreocupado porque a cozinha continua produzindo comida nova durante a tarde toda. A comida estava saborosíssima, muito, muito boa, mesmo! E ainda tem sobremesas, tudo feito ali mesmo, novinho, maravilhoso!

Almoço caseiro
Sobremesas

Ainda vimos os papagaios que ficam soltos por ali tentando dividir a comida com os visitantes! São mansinhos, ficam até pedindo um cafuné…

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Nossa viagem a Bonito contou com o apoio e organização da Agência Águas Turismo, Hotel Pousada Águas de Bonito e Bonito Convention & Visitors Bureau, além da colaboração de diversos parceiros. Entretanto, temos garantida nossa total liberdade editorial, isto é, tudo o que publicamos aqui reflete a nossa real experiência, independentemente de parcerias. Transparência é nosso compromisso principal com nosso leitor.