O Inhotim é um lugar para a gente visitar várias e várias vezes. Eu mesma já fui três e ainda não consegui ver tudo. Sem contar que até os mesmos lugares mudam com o passar do tempo. Uma árvore que cresceu, uma flor que brotou, um novo banco, uma obra que mudou de lugar…
Infelizmente, não é todo mundo que tem a oportunidade de visitar o Inhotim em vários dias. Muita gente aproveita uma visita a Belo Horizonte ou às cidades históricas para passar um dia lá. Claro que não dará para ver tudo, mas já é suficiente para se encantar.
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Estudos feitos pelo Instituto Mineiros na Estrada de Pesquisa mostram que é comum as pessoas terem dificuldade para localizar as obras mais “famosas”. Numa primeira visita, é bem normal que as pessoas queiram conferir aqueles pontos que já admiraram nos instagrams da vida.
A gente até ganha um mapa logo na recepção, mas a questão é que as obras e galerias são identificadas pelo nome do autor ou pelo nome que ele deu à sua criação. Então, se você procurar por “fuscas coloridos” no mapa, não vai encontrar.
Pensando nisso, vou ajudar você, que irá ao Inhotim para bater ponto nas obras mais famosinhas. A metodologia do nosso estudo (hahaha) consistiu em perguntar a várias pessoas quais suas obras favoritas no Inhotim. As mais citadas estão abaixo, pelo nome popular e pelo nome de batismo, que é como você vai se localizar.
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Fuscas coloridos
É a obra Troca-troca, de Jarbas Lopes, identificada no mapa por A6, no Eixo Laranja. São três fuscas, um amarelo, um vermelho e um azul, que tiveram suas latarias trocadas entre si. Além disso, há palíndromos em seus parabrisas.
Cosmococa
Esse é mais fácil de achar porque é o seu nome oficial. Mas já vi gente chamar de “sala das redes” e piscina interna. É que a galeria de Hélio Oiticica, identificada por G15, no Eixo Laranja, é composta por cinco salas. Em uma delas há projeções de slides e música, com várias redes, e em outra há uma piscina que pode ser usada pelo visitante. Toalhas são disponibilizadas.
Vigas
É uma das mais distantes do Eixo Laranja, identificada no mapa por A14. Seu nome de batismo é Beam Drop Inhotim. Durante 12 horas, 71 enormes vigas foram atiradas por um guindaste em uma piscina de concreto, sob a coordenação de Chris Burden. O resultado foi este:
Letrinhas
Aqueles vasinhos de cerâmica em forma de letras são a, a G17, no Eixo Laranja. Todo mundo escreve seu nomezinho, mas há terra, sementes e todos os utensílios necessários para plantio, afinal de contas, as letrinhas são vasos.
Caleidoscópio
A obra Viewing Machine, de Olafur Eliasson, é o A13 do Eixo Laranja e é a foto de abertura deste post. É possível masuear o caleidoscópio e formar uma infinidade de imagens.
Casa vermelha
Seu nome oficial é “Desvio para o Vermelho: Impregnação, Entorno, Desvio” e faz parte da Galeria Cildo Meireles, identificada como G5, no Eixo Amarelo. É uma casa toda em vermelho: móveis, objetos decorativos, utensílios diversos, roupas e produtos da geladeira. As outras obras que compõem essa galeria são Através, que é toda feita com elementos transparentes, Glove Trotter, que é aquela da malha de aço (usada para fazer luvas) sobre bolas de tamanhos diversos.
Árvore gigante com superbanco
Esse é fácil porque é bem próximo à entrada do parque. A árvore se chama Tamboril e é assim que você vai localizá-la no mapa, no Eixo Amarelo, Destaque Botânico B1. Faz muito sucesso porque é uma árvore imensa e debaixo dela foi colocado um grande banco feito com tronco de árvore. Também é conhecida como orelha-de-macaco, devido ao formato de seus frutos. Estima-se que aquela árvore tenha 100 anos! Bem próximo ao tamboril está o restaurante de mesmo nome. Você pode ler mais sobre essa árvore aqui.
Bolinhas de metal sobre a água
À direita da recepção, contornando o lago no sentido anti-horário, você chegará à obra A17 do Eixo Rosa, a Narcissus Garden, de Yayoi Kusama. São 500 esferas de aço que ficam sobre um espelho d’água, em uma obra cinética que se modifica com a ação do vento. As esferas refletem o céu, a vegetação ao redor e o visitante.
Paredes coloridas
Continue a contornar o lago e você chegará em Magic Square #5, o A12 do Eixo Rosa, de Hélio Oiticica, o mesmo da Cosmococa. A obra foi feita após a morte de Oiticica, seguindo-se as minuciosas instruções que ele deixou.
Trator
Fica bem distante, no finalzinho do Eixo Rosa, e é marcado por G12 no mapa, a Galeria Matthew Barney.
É um lugar fascinante, maravilhoso, vale muito visitar esta beleza, parece que não estamos no Brasil.
Também amamos o Inhotim! 🙂
Olá, me interessei na foto do caleidoscópio. Ela foi tirada de câmera profissional? daria para transformar em quadros de maiores dimensões?
Obrigada.
Lillyan, favor entrar em contato pelo e-mail contato@mineirosnaestrada.com.br
Pingback: Terceira idade no Inhotim: um passeio possível e agradável
Quanta dica massa! Tudo anotado <3
🙂 Valeu, Ana!
Eu já estou apaixonado por este lugar só de ver os posts. Realmente parece ser um lugar incrível! Mais uma vez, um post maravilhoso!
O Inhotim é demais!
Gente, me bateu uma saudade do Inhotim agora…
Das que você listou, as minhas preferidas são as letrinhas (passei horaaas lá rsrsrs) e o caledoscópio.
Adoro esses também!
Oi Gê
Muito bom o teu post!
Tem uns 3 anos que visitei Inhotim e muita das coisas que você mostrou não me lembro de ter visto!
Obrigada, Juliana.
Em três anos muita coisa pode ter mudado também. 🙂
Que invejinha! Vc ja foi 3 vezes e eu ainda nao fui nenhuma! Rs
Esse lugar tem muita coisa legal ne? Adorei suas dicas!
Tá em tempo ainda, Adriana.
Lá é lindo demais!
Não conheço Inhotim ainda mas parece ser um belo sitio para ir. Gostei das coisas que há para ver, especialmente o caleidoscópico 😉
E isso é só um pedacinho do Inhotim! São dezenas de obras e galerias! 🙂
Bom post, repleto de informações!
Valeu!
Amei o caleidoscópio. Lindo!!!
É lindão, mesmo!
Bem esse Caleidoscópio é fabuloso! Gostei muito dessa informação.
É demais!!!
Adorei o post! Ainda não conheço Inhotim, mas estou doida para tal! Vou guardar o post como referência!
Beijinhos!
Você vai amar, Ana!