Mineiros na Estrada

Como ir de graça às piscinas naturais de Porto de Galinhas



Sem dúvida, a atração mais famosa em Porto de Galinhas são as suas lindíssimas piscinas naturais. O jeito mais popular de se chegar até lá é pelas jangadas, que saem da Associação dos Jangadeiros e custa 25 reais por pessoa (outubro de 2017).

Mas há uma outra maneira, grátis, de se chegar até as piscinas naturais, o que já é uma economia e tanto, né? Imagine que uma família de quatro pessoas gastaria 100 reais!

As jangadas que levam até as piscinas naturais

Como é a travessia a pé para as piscinas naturais de Porto de Galinhas

A travessia até as piscinas naturais é feita a pé, com a água na cintura, acompanhados por monitores da Prefeitura. A saída é feita no Posto do projeto, que fica na Praça do Relógio.

Posto do Projeto Praia Legal, da Prefeitura de Ipojuca, Município onde está localizada a praia de Porto de Galinhas

São 200 pessoas por dia, separadas em grupos, que recebem uma pulseira de identificação do projeto.

O horário varia de acordo com a tábua das marés. Normalmente, as pousadas têm um painel com essa informação, mas há também um banner na Rua das Piscinas Naturais, com a tábua de todo o mês corrente. A travessia geralmente começa uns 30 minutos antes do horário em que a maré atingirá seu nível mais baixo. Se você ficar em dúvida, passe no posto da prefeitura no dia anterior para receber as orientações sobre o horário – foi o que fizemos. Disseram que o horário provável de saída no dia seguinte seria às 7h30, mas que seria bom chegarmos antes, pois como há um número limitado, rapidinho as pulseiras acabam.

Como dizem que mineiro nunca perde o trem, chegamos às 7 horas, antes mesmo dos funcionários! Às 7h30, antes de liberar o grupo, uma equipe de monitores faz a travessia para verificar se já há condições de fazê-la em segurança. Depois que confirmaram que já estava ok, as pulseiras do primeiro grupo foram liberadas.

Seguimos mais ou menos em fila, acompanhando um dos monitores, mas outros ficam a postos durante todo o percurso, além de 15 outros que ficam lá nas piscinas.

É muito tranquilo! Mesmo com dois idosos, meus avós de 74 e 80 anos, atravessamos a pé sem qualquer dificuldade. Já no caminho começamos a ver peixinhos!

Eu eu minha avó caminhando para as piscinas naturais

Quando chegamos às piscinas, o grupo é reunido para as explicações, dada pela equipe de educadores ambientais, ainda antes de subirmos nos recifes.

Educadores ambientais orientam os turistas quanto ao que é permitido e proibido nos recifes

É obrigatório ficar dentro da área delimitada por cordas. O tempo máximo de permanência é de 20 minutos, que começa a contar depois que a última pessoa sobe nos recifes. Não é permitido entrar nas piscinas, exceto em uma delas.

E outra coisa muito importante: É PROIBIDO ALIMENTAR PEIXES.

Embora seja uma prática muito comum lá, visto que alguns jangadeiros até dão ração (e outros vendem), alimentar peixes causa desequilíbrio ambiental e, segundo a educadora, pode até ser enquadrado como crime ambiental.

Sobre esse assunto, veja o que diz o Instituto Chico Mendes (ICMBio):

“Alimentar os peixes, embora possa parecer uma ação inofensiva, promove conflito na comunidade de peixes recifais. De acordo com a pesquisadora da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), Caroline Vieira, a oferta de alimento promove um impacto ecológico negativo na comunidade de peixes recifais, favorecendo o acréscimo em abundância de umas poucas espécies e alterando a estrutura da comunidade.”

Veja a matéria completa aqui.

Uma vez lá em cima, é só curtir, olhando bem onde pisa, pois há corais e ouriços! As piscinas formam um cenário lindíssimo! São muitos peixinhos em uma água que varia entre tons de verde e azul!

Rapidamente se passam os 20 minutos, então todos devolvem as pulseiras e têm que  descer dos recifes, mas os monitores dão a dica de uma área em que é permitido ficar e que também tem muitos peixes.

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Vantagens e desvantagens da travessia a pé

Vantagens

Desvantagens


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