Mineiros na Estrada

5 dicas para programar sua viagem para Porto de Galinhas



Não adianta nada ir para esse lugar maravilhoso que é Porto de Galinhas se você não planeja direito. A época inapropriada, a hospedagem inadequada, a praia que não é da sua preferência: tudo isso pode te fazer não aproveitar esse paraíso da melhor forma. Neste post apresentamos algumas dicas para você ter uma viagem perfeita.

1 – Escolha a melhor época

Tradicionalmente, os meses chuvosos são março e abril. A chuva deixa a água mexida e a transparência da água tem a ver com a incidência do sol. Inclusive, se você estiver lá em Porto de Galinhas e o dia estiver nublado, deixe o passeio para as piscinas para outro dia. Janeiro é mês de alta temporada, então tudo vai estar mais cheio – e mais caro.

Fonte: Meteoblue

Piscinas naturais em Porto de Galinhas: nossa visão foi linda assim!

2 – Fique de olho na tábua das marés

As piscinas naturais aparecem na maré baixa e o horário da vazante muda todo dia. Você pode verificar neste site ou lá em Porto, mesmo. Na Rua das Piscinas Naturais, na Vila, há um banner com a tábua do mês e as pousadas também costumam ter um cartaz. Outro lugar em que você encontrará essa informação é na Praça do Relógio, no posto da Prefeitura, de onde saem os grupos do passeio grátis para as piscinas naturais. Quanto mais próximo de zero, mais baixa a maré e melhor para fazer seu passeio.

Leia também: Como ir de graça às piscinas naturais de Porto de Galinhas

3 – Escolha sua hospedagem se acordo com seu estilo de praia

Uma dúvida frequente é onde ficar em Porto de Galinhas. Para responder a essa pergunta, vamos primeiro explicar como são as principais praias:

Leia também: Pousada Paranambuca: hospedagem na Vila de Porto de Galinhas

Você pode pesquisar acomodações em Porto de Galinhas no mapa abaixo:

Booking.com

Outra opção é alugar um quarto ou um apartamento/casa pelo Airbnb.
Clique aqui para usar nosso cupom que dá R$ 130,00 de desconto na primeira hospedagem.

Dito isso, se você estiver sem carro, ou não quiser ficar dependente dele para ir para restaurantes, sugerimos que fique na Vila. Foi o que nós fizemos e não nos arrependemos. Andamos a pé para tudo, usamos o Uber quando precisamos e contratamos um passeio de buggy para ir para outras praias.

Leia também: Conhecendo Porto de Galinhas com o passeio de buggy Ponta a Ponta

4 – Pense se vale a pena alugar carro

Para nós não foi necessário. Contratamos um transfer com a empresa Recife Translado, que nos pegou no aeroporto de Recife e nos deixou na Pousada Paranambuca, em Porto de Galinhas, e depois fez o caminho inverso. Foi privativo apenas para nossa família, seis pessoas, e pagamos R$ 30,00 o trecho por cabeça.

Mas se você quer ficar passeando por conta própria, considere alugar. Recomendamos a pesquisa pelo site da RentCars, que compara os preços das melhores locadoras. Você pode pagar no cartão de crédito em até 12 vezes. Usando nosso link, você ainda nos ajuda a manter o blog, já que ganhamos uma pequena comissão (mas você não paga nada a mais por isso).

5 – Esteja preparado para o assédio exagerado ao turista

Principalmente na Vila, o assédio ao turista é exagerado. Paga-se para parar o carro na rua, paga-se para sentar nas barracas… Quando um carro aponta ao longe, já aparecem várias pessoas oferecendo estacionamento – chegam a pular na frente dos carros.

Está gostando do blog? Então, curta nossa página no Facebook!

Logo no nosso primeiro dia na praia, já vivenciamos isso. Mal chegamos à rua das Piscinas Naturais e já fomos abordados por pessoas que trabalham nas barracas da praia (chegando na rua, bem antes da praia). Eles disputavam entre si para que ficássemos nas barracas deles. Já tínhamos lido muitos relatos sobre a “esperteza” do pessoal das barracas para cima dos turistas, então estávamos com os olhos bem abertos, mas, mesmo  assim, a coisa não saiu como esperado. O assédio dos ambulantes e, especialmente, das pessoas que trabalham nas barracas é mesmo muito grande.

Se notam que os turistas estão com bolsas, já presumem que vão passar o dia na praia e vão andando atrás da gente, falando sem parar.

Lá as barracas cobram consumação mínima de um “petisco”, que custará, no mínimo, 70 reais. Se não consumir, tem que pagar pelo aluguel da sombrinha/cadeiras/espreguiçadeira. Normalmente, é 50 reais pelo kit: sombrinha + 4 cadeiras + mesinha.

Um rapaz que vou chamar de Rapaz, nos garantiu que a porção dava para quatro pessoas e que vinha com macaxeira, batata frita e salada. Ofereceu dois sucos como cortesia. Fizemos ele repetir várias vezes isso, pois já tínhamos lido que depois falam que não falaram nada disso. Como tínhamos mesmo que ficar em algum lugar, topamos ficar por lá.

Eram 8h30. Umas 10h30 resolvemos já fazer o pedido do almoço, pois imaginamos que pudesse demorar. Foi um lapso nosso, pois havíamos esquecido de pedir o cardápio assim que nos sentamos.

Quando o Rapaz trouxe o cardápio, não tinha nada que nos apetecia muito. Além disso, estava escrito que os pratos acompanhavam macaxeira OU batata frita e não os dois como ele havia dito.

Como já estávamos lá havia duas horas, e estava cedo para ir embora, resolvemos pedir então um prato daqueles, pois caso contrário teríamos que pagar o aluguel. Pensamos: a porção é para 4, pedimos uma, enganamos a fome e mais tarde iríamos a algum restaurante almoçar.

Nossa escolha foi por uma porção de carne de sol (R$ 75,00) e quisemos com mandioca. Aí fala o Rapaz:

– Mas os pratos são para duas pessoas, vão querer mais o que?

– Ué, mas você disse que serviam quatro.

– Não, servem duas. No máximo três, comendo pouquinho. Vocês podiam pedir dois ou três pratos.

O sangue deu uma leve fervida, mas não cedemos e pedimos uma porção só mesmo.

Ele perguntou se queria que acrescentasse batata e nós dissemos que não porque no cardápio estava escrito que era cobrado à parte. Aí ele disse que poderia colocar sem cobrar, então nós pedimos para tirar a salada e colocar a batata – mas com um pé atrás.

O tempo de espera, segundo ele, seria de 30 minutos, mas esperamos mais de uma hora.

Quando o prato chegou, nem era tão pouco assim, e estava bem gostoso, ainda bem. Mandioca e batatas sequinhas e crocantes, carne macia e bem temperada, sem estar muito salgada.

Aí nos lembramos dos dois sucos e quando pedimos o Rapaz para trazer ele relutou!

– Mas você disse que daria como cortesia!

Ele reclamou, reclamou, mas acabou trazendo.

A gente até ficou com vontade de pedir outra porção, pois estava mesmo gostosa, mas diante da falta de profissionalismo (dizer que eram para quatro pessoas e depois que eram para duas e não querer trazer o suco que havia prometido), mais a demora em trazer a comida, encerramos por ali mesmo. Ficamos mais um pouco na praia e fomos almoçar no centrinho.

Leia também: Onde comer em Porto de Galinhas (e onde não comer também)

Deixo alguns links de depoimentos para vocês ficarem mais ligados.

Depoimento da Cris   |   Depoimento da Aline   |   Depoimento do Eduardo

Uma dica para os muquiranas econômicos: se você não tem que carregar muita coisa para a praia, pode fazer como nós e outros pão-duros fizemos em outros dias. Levamos só o básico e deixamos nas pedras, na região livre perto das piscinas naturais (antes da área restrita). Muita gente faz isso, pois o as pedras são perto do lugar “nadável” e não tem ondas.

E você, tem outra dica sobre Porto de Galinhas? Conta pra gente aqui nos comentários.


Leia também:


Gostou? Salve no Pinterest e consulte sempre que quiser: