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Roteiro para um fim de semana em Diamantina, MG


Atualizado em setembro de 2017

Diamantina é uma cidade encantadora! Fundada em 1713 como Arraial do Tijuco (ou Tejuco), despertou o interesse do Brasil-Colônia por volta de 1729, com a descoberta dos diamantes, alcançando o posto de terceira maior povoação da Capitania Geral das Minas, atrás apenas de Vila Rica e de São João Del Rei.

Foi emancipada em 1831, recebendo o nome atual: Diamantina, a cidade dos diamantes. Faz parte da Estrada Real e tem atraído cada vez mais a atenção dos turistas, tanto por fazer parte do Circuito dos Diamantes, quanto por suas serestas e pela Vesperata.

centro historico diamantina

Famosa também por ser terra de Juscelino Kubitscheck e de Chica da Silva (que lá não nasceu, mas trabalhou, foi alforriada e criou seus 14 filhos), abriga um riquíssimo patrimônio histórico, sendo tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.

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O que fazer em um fim de semana em Diamantina

Em um dia inteiro é possível visitar as principais atrações do centro histórico, se você sair pela manhã e tiver disposição para andar. É que o centro histórico é relativamente pequeno e as coisas interessantes estão mais ou menos próximas umas das outras. O que dificulta são as ladeiras. Se for um daqueles dias de sol rachando a cuca da gente, então… Mas nós andamos com calma, paramos para almoçar, paramos para esperar a Casa Chica da Silva abrir (falamos disso abaixo), fomos para a pousada para tirar um cochilo e, mesmo assim, deu tempo de visitar tudo.

Ladeira Centro Histórico Diamantina

Ladeirinha moleza. É a rua da Igreja São Francisco de Assis

Centro Histórico Diamantina

Outro morrinho

Caso você chegue no sábado, por exemplo, por volta da hora do almoço, e sua intenção principal seja conhecer o Centro Histórico, você vai gastar o restante do sábado e pelo menos a manhã do domingo. Depois do almoço do domingo, você pode ir ao Biribiri.

Leia também: Conheça o Parque Estadual e a Vila Biribiri, em Diamantina

parque estadual do biribiri em diamantina

Parque Estadual do Biribiri

Nós marcamos os principais pontos no mapa e te daremos uma sugestão de como se organizar para as visitas. Já aviso que o que mais você vai ler aqui é “estava fechado”. 😀

Sugerimos começar o passeio pela Casa da Glória (A), que é o ponto mais distante das demais atrações. Ali é onde está o Passadiço, cartão-postal da cidade, e tem um museu. Funciona diariamente, de 9h às 17h e a entrada é franca. Comece por aqui também se você chegar na sexta-feira, por exemplo, assim você terá apenas atrações mais próximas no sábado.

Leia também: Passadiço e Instituto Casa da Glória, em Diamantina

casa da gloria passadiço diamantina

Casa da Glória

Descendo a rua da Glória até o final, vire à direita, na rua Macau do Meio. Terá uma passagem para a rua Macau de Baixo, onde você pode visitar o fofo e grátis Museu Daniel Luiz do Nascimento (B). Fica dentro da Pousada Relíquias do Tempo, é só perguntar na recepção. É bem pequenininho, portanto, a visita é rápida, mas é legal.

Leia também: O Museu Daniel Luiz do Nascimento, em Diamantina

Quando você estiver na porta dessa pousada-museu, você verá a igreja São Francisco de Assis (C), que estava fechada. Segundo uma moradora, ela quase nunca está aberta à visitação.

Igreja São Francisco de Assis Diamantina

Igreja São Francisco de Assis

Em frente à igreja, do outro lado da rua, você verá o casarão do Fórum (D), que não é aberto ao público.

Casarão do Fórum Diamantina

Casarão do Fórum

Suba rua da igreja até a Casa de Juscelino (E), um museu muito interessante. Fica aberto de terça a domingo, de 8h às 17h. A entrada é R$ 5,00.

Leia também: Casa de Juscelino, museu dedicado ao ex-presidente, em Diamantina

Casa de Juscelino Diamantina

Casa de Juscelino

Descendo a rua da Casa de Juscelino até o Fórum, vire à direita e você já verá os fundos da Catedral Metropolitana de Santo Antônio da Sé (F). Vai passar em frente ao chafariz (G) e verá a Prefeitura (H), que está ao lado do Banco do Brazil (com Z mesmo).

Catedral Metropolitana de Santo Antônio da Sé. Aos fundos, Prefeitura. Diamantina

Catedral Metropolitana de Santo Antônio da Sé. Aos fundos, Prefeitura.

Chafariz Diamantina

Chafariz

Chafariz Diamantina

Prefeitura e Câmara Municipal Diamantina

Prefeitura e Câmara Municipal

Banco do Brasil Diamantina

Banco do BraZil

Se a Catedral estiver aberta, aproveite para conhecê-la por dentro (grátis e fotografias são permitidas), pois ninguém soube nos informar o horário em que está aberta.

Interior da Catedral de Diamantina

Interior da Catedral

Interior da Catedral de Diamantina Interior da Catedral de Diamantina
Aí deve ser hora de almoçar. Nas redondezas do Mercado Municipal, também chamado de Mercado Velho ou Mercado dos Tropeiros (I), e da Catedral Metropolitana há várias opções de restaurantes.

Leia também:

Apocalipse, comida a quilo em Diamantina

Pastel e Cia, uma opção econômica em Diamantina

Deguste: sobremesa espetacular em Diamantina

Mercado dos Tropeiros Diamantina

Mercado dos Tropeiros

mercado dos tropeiros diamantina

Arredores do Mercado. Vários restaurantes.

Aos sábados, há uma feira no Mercado, com verduras, doces, artesanato, temperos, pedras… Tem artesão fazendo seus trabalhos ali mesmo e é bem interessante de se ver.

Mercado dos Tropeiros Diamantina

artesão no mercado dos tropeiros

Artesão trabalhando no Mercado dos Tropeiros

produtos vendidos no mercado dos tropeiros

Depois de visitar o Mercado, você pode passar na Capela Imperial do Amparo (J), seguindo a rua dos fundos do mercado. Quando passamos por lá, estava fechada e mais uma vez ninguém sabia dizer quando e se ia abrir.

Capela do Amparo Diamantina

Capela do Amparo

Depois do almoço, vá ao Museu do Diamante (K), ao lado da Catedral, que parece mesmo um Arquivo Histórico. Muito interessante.

Leia também: O Museu do Diamante, em Diamantina

Museu do Diamante Diamantina

Museu do Diamante

Siga a rua Direita, que é a do Museu do Diamante, e você chegará ao lindo casarão onde funciona a Casa Chica da Silva (L).  Nós não conseguimos visitá-la. Quando chegamos, às 12h15, estava fechada e havia um pequeno papel informando que o horário de funcionamento era às 12h. Esperamos até 12h30, mas ninguém apareceu. Telefonamos para o número informado na porta, mas também não fomos atendidos, então desistimos.

Casa de Chica da Silva, Diamantina

Casa de Chica da Silva

Desça a rua Contrato e vire a primeira à esquerda, a rua da Quitanda, e você chegará à Igreja Nossa Senhora do Carmo (M) (que também estava fechada).

Igreja Nossa Senhora do Carmo Diamantina

Igreja Nossa Senhora do Carmo

Seguindo um pouco você pode ver a Casa do Muxarabiê, um casarão famoso, onde hoje funciona a Biblioteca Pública. No sábado estava fechada, mas dá para ver o atrativo, que é uma sacadinha com janela de treliça. Nem marcamos no mapa, porque é bem próxima à igreja.

Casa do Muxarabiê. Aos fundos, a Catedral de Diamantina

Casa do Muxarabiê. Aos fundos, a Catedral.

Na rua de baixo, a Bonfim, está a Igreja Nosso Senhor do Bonfim (N), que também estava fechada. Siga até o Largo do Rosário para ver a Igreja Nossa Senhora do Rosário (O), que foi a única que não visitamos, pois já estávamos cansados de andar e de ver igrejas fechadas.

Igreja Nosso Senhor do Bonfim. Diamantina

Igreja Nosso Senhor do Bonfim. Aos fundos, torre da Igreja Nossa Senhora do Carmo.

Obs.: a letra P corresponde ao Centro de Informações Turísticas. Se sentir necessidade, vá até lá. Não sabemos como é porque quando passamos por lá, não havia funcionários (!!!).

centro de informações turísticas diamantina

E se eu tiver mais dias?

Há outros programas para fazer:

1. Caminho dos Escravos: é uma estrada construída a árduas penas pelos escravos, usada para escoar mercadorias e diamantes. Tem início no Mercado dos Tropeiros, onde há uma placa indicando que o percurso é de 20 km e o tempo estimado para caminhada é de oito horas. Atravessa o Parque Estadual do Biribiri e termina no Distrito de Medanha. É recomendável o acompanhamento de um guia. O Rafael Santiago já fez o percurso e fez seu relato aqui.

caminho dos escravos diamantina

2. Vesperata: são concertos realizados por bandas da cidade, e acontecem geralmente dois finais de semana por mês, de março a outubro. O calendário você encontra aqui e outras informações podem ser lidas aqui. (Atualização de maio de 2015: Leia este ótimo post do Viaje na Viagem, com várias dicas sobre a Vesperata).

3. Garimpo Real: é um garimpo de verdade, localizado a cerca de 10 km de Diamantina. A visita é guiada pelo proprietário, o senhor Belmiro. Infelizmente, não pudemos ir, pois no fim de semana em que estávamos na cidade ele não poderia nos atender. Então, se o seu objetivo principal em ir a Diamantina for conhecer o garimpo, agende antes. Mais informações no site. Telefones: (38) 3531-1557, 99106-1226, 99116-9893.

4. Parque Estadual do Biribiri: fica cerca de 13 km de Diamantina e é tranquilo para ir até sem guia, se não for fazer trilha, já que a estrada de terra é boa e sinalizada. Aproveite para conhecer a Vila de Biribiri.



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Dados gerais

População: pouco mais de 47 mil habitantes, de acordo com estimativa do IBGE.
Código DDD: 38
Voltagem: 110v
Há agências da Caixa Econômica Federal (Rua Direita, 86) e do Banco do Brasil (atrás da Catedral, ao lado da Prefeitura).
Site oficial: www.diamantina.mg.gov.br
Distâncias: 297 km de Belo Horizonte; 227 km de Montes Claros.

roteiro diamantina

Como chegar a Diamantina

De BH: o caminhos é pelas rodovias federais: BR-040, BR-135, BR-259 e BR-367

De Montes Claros: o caminho é feito pelas rodovias federais: BR-135, BR-451 e BR-367.
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O que fazer em Diamantina. Veja roteiro para 2 ou 3 dias em Diamantina, Minas Gerais,cidade que faz parte do Caminho dos Diamantes da Estrada Real.



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18 comentários em “Roteiro para um fim de semana em Diamantina, MG

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