(Atualizado em setembro de 2017)
A apenas 13 quilômetros do Centro de Diamantina está a entrada do Parque Estadual do Biribiri, que está inserido da Serra do Espinhaço. O parque foi criado em 1998 e é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas – IEF.
Pelo interior do parque passa o Caminho dos Escravos, uma trilha de 20 km, a qual já mencionamos aqui.
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O parque tem uma área de quase 17 mil hectares, com vegetação composta por cerrado, mata galeria e campos rupestres. Como representantes da fauna, temos o lobo guará, a onça parda e o carcará.
Como chegar e o que você vai encontrar
A estrada é de terra, mas muito boa e dá para ir tranquilo, mesmo com carro de passeio. O caminho principal é todo sinalizado. Para se chegar à portaria do Parque, você pode perguntar na cidade ou olhar no Google Maps. Siga as placas do Parque Estadual do Biribiri que não tem erro. Para você ter uma noção da distância, veja este mapinha, onde estão marcados a Igreja Matriz, a portaria do Parque e a Vila do Biribiri. Da Igreja Matriz da cidade à Vila são cerca de 15 km.
Cerca de seis quilômetros após a entrada do Parque, chegamos à Cachoeira do Sentinela, que estava meio seca, mas, mesmo assim, formava alguns poços onde alguns banhistas brincavam.
Mais uns poucos quilômetros chegamos a uma bifurcação. Para a direita, chegamos à outra cachoeira, a dos Cristais.
Para a esquerda, chegamos à Vila.
A Vila de Biribiri
Em 1876, o Bispo de Diamantina, Dom João Antônio dos Santos, criou no interior do Parque uma fábrica de tecidos. A Estamparia SA foi uma das primeiras e mais importantes fábricas têxteis do Estado.
A pequena vila onde moravam os trabalhadores da fábrica fica no meio de um vale. Além das casas dos operários, havia também um armazém, uma escola e uma igreja, que hoje está em processo de restauração. O sino da igreja foi fundido na própria fábrica de tecidos e o seu relógio foi doado pela Família Real portuguesa.
O rio Biribiri, que corta o parque, moveu as turbinas da usina hidroelétrica que gerava eletricidade para a fábrica e para a vila.
A fábrica chegou a ter 1200 operários. Encerrou suas atividades em 1976, esvaziando a vila. Após isso, foi cenário de obras como a novela Chica da Silva. Atualmente, a Estamparia SA ainda é a proprietária da vila, cujas casas podem ser alugadas por turistas.
Mas, atenção! Há várias regras:
– Horário de visitação: até 18h
– Não é permitido fazer churrasco
– Proibido acampar ou dormir em carros.
Onde comer
Na vila há dois restaurantes: o do Adilson e o do Raimundo Sem Braço.
Fomos no do Adilson (a escolha foi aleatória). Comemos uma porção de feijão tropeiro, uma de mandioca frita e dois refrigerantes e a conta ficou em R$ 28,00 (preços de 2014). Estava muito gostoso!
Veja as avaliações do Raimundo Sem Braço.
De volta à Diamantina
Para quem não está hospedado na vila, a estada só é permitida até 18h. Portanto, programe-se para voltar para a cidade neste horário. Nós saímos um pouco antes das 18h e pudemos ver o sol se pondo ainda dentro do parque (era agosto).
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