Desde de junho de 2016, a Avenida Paulista, a rua mais famosa de São Paulo, fica fechada para carros e aberta para pedestres aos domingos e feriados. É a Paulista Aberta, cuja fama chegou rapidamente aqui em Minas, não sei se pela polêmica ou pela nova opção de lazer propriamente dita.
Fato é que eu fiquei morrendo de vontade de ver como era isso e quando soube que seria parte do programa do “Vem pra Sampa, meu!”, um encontro de blogueiros de viagem que aconteceu em outubro, eu me empolguei.
Leia também: Passeando por São Paulo no “Vem pra Sampa, meu!”
O que é a Paulista Aberta
Como já disse, é o fechamento da avenida para veículos e abertura para pedestres, que ocorre aos domingos e feriados. Mas, na prática, é mais do que isso. É uma grande opção de lazer e entretenimento para todas as idades – e grátis.
Tem gente caminhando, andando de bicicleta, crianças de patins, brincando de fazer bolha de sabão, pessoas andando com seus cães, grupos musicais variados, aula de zumba, manifestações políticas, artesãos expondo trabalhos, gente fotografando. Tem de tudo!!!
O que tem para fazer na Paulista Aberta
Muita coisa!
A gente começou nosso passeio pela Praça do Ciclista, onde tiramos muitas fotos do grupo, que tinha umas 30 pessoas.
Dali começamos a caminhar sem pressa, apenas curtindo, observando, fotografando. Em um grupo grande assim, difícil manter todo mundo junto, então cada um ia parando no que tinha mais interesse. Um grupo de sapateado aqui, um menininho dançando Michael Jackson ali, uma aula de zumba acolá…
E assim fomos, até o MASP, onde nos reunimos para mais fotos.
Demos uma voltinha na feirinha de antiguidades que acontece ali no vão do Museu. Coisas bem curiosas, mas não baratas.
Descemos para o Mirante 9 de Julho, atrás do MASP, que tem uma vista legal da avenida. Era um espaço ocioso na cidade, que foi recuperado e hoje ali funciona um café.
Voltamos para a Paulista, passamos por um homem sem cabeça, por um panda e por vários grupos musicais de diferentes estilos.
Passamos pelo Parque Trianon, um espaço de área verde bem no meio da Paulista. Não visitamos por falta de tempo. É coisa demais para um dia só e a gente acaba tendo que escolher onde parar.
Na hora do almoço, você pode escolher restaurantes próximos (parte do grupo foi ao árabe Halim), a praça de alimentação do Shopping Pátio Paulista, ou um dos food trucks que ficam na praça Osvaldo Cruz, em frente ao shopping, o que foi minha escolha, junto com amigos blogueiros que fiz no encontro.
E você pode aproveitar também as opções que ficam, digamos, na calçada.
Nós visitamos a Casa das Rosas, uma mansão de 30 cômodos concluída em 1935, onde se reuniam os barões do café. Hoje é um espaço voltado para eventos literários, com oficinas, palestras e exposições voltados ao tema, além de eventos para lançamento de livros.
Ainda deu tempo de visitar todo o Itaú Cultural, que tinha duas exposições temporárias, uma delas sobre Cartola, além da exposição permanente Espaço Olavo Setúbal, que ocupa dois andares.
Ainda tem a Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, famosa por ser gigante: ocupa uma área de cerca de 4,5 mil metros quadrados de área.
A Paulista Aberta é super legal
Amei a experiência! Caminhei com muita tranquilidade e me senti bem segura. Claro que ainda hoje o fechamento de uma avenida tão importante continua dividindo opiniões, mas, digo, com meu olhar de turista, que chega a ser tocante ver as pessoas tão felizes se divertindo.
Há muito tempo não via tantas famílias juntas, fazendo um programa ao ar livre!
Quer saber mais sobre a Paulista Aberta? Acesse o site oficial.
* Créditos da foto de abertura: Vem pra Sampa, meu!
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