Mineiros na Estrada

Atividades radicais em Bonito: arvorismo e boia-cross no Hotel Cabanas



Depois de flutuações, grutas e cachoeiras, era hora de colocar um pouco de atividades radicais na nossa viagem para Bonito. O último dia foi assim: arvorismo e boia-cross no Hotel Cabanas e quadriciclo na Trilha Boiadeiras.

A nossa agência Águas Turismo nos sugeriu que fizéssemos as duas atividades na mesma manhã. Assim, marcamos o arvorismo para 8h e o bóia-cross para 10h. Foi uma decisão muito acertada, pois deu tempo de fazer tudo com bastante calma e ainda tivemos tempo de almoçar no nosso hotel e descansar antes de irmos para a outra atividade do dia, o quadriciclo.


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O Hotel Cabanas fica a 8 quilômetros do Hotel Águas de Bonito, onde estávamos hospedadas. Quem não está de carro próprio pode chamar um táxi ou alugar bicicletas. Nós fomos com o carro da Agência Águas Turismo, e pagamos R$ 70,00 ida e volta, para duas pessoas.

Chegamos por volta das 7h30 e, como ainda estávamos bem adiantadas, o gerente do Cabanas, Márcio, nos mostrou as dependências do hotel, sobre o qual falarei ao final do post.

Como é o Arvorismo do Hotel Cabanas

Primeiramente, o condutor Armindo passou todas as orientações e explicou os procedimentos de segurança. O tempo inteiro vamos presos por uma cadeirinha e usando equipamentos, que são solteiras, vagão e cabo de vida contínuo, sendo que as tirolesas têm cabos duplos. É obrigatório o uso de capacete (com touquinha descartável) e luvas – tudo lá segue as regras da ABNT. Se alguém se sentir mal durante a atividade, é possível descer.

Vamos em uma pequena trilha de camionete e rapidamente chegamos à escadinha que leva à primeira plataforma.

São 300 metros de percurso, divididos em 18 obstáculos e duas tirolesas no final, sendo a segunda delas aquática. Os obstáculos estão entre 4 e 15 de metros de altura, ou seja, na medida em que passamos de um para o outro, vai ficando mais alto!

Não precisa ser atleta, mas exige um certo esforço, sim, e força nos braços e pernas. Mas, minha mãe, que tem 54 anos, fez todo o percurso de boa – melhor do que eu, inclusive – e só teve medo mesmo na tirolesa aquática.

Mamãe linda arrasando!

O fotógrafo do hotel, Nando Molossi, vai acompanhando o tempo todo, fazendo registros da nossa cara feia fazendo força.

Tem obstáculo de tudo quanto é jeito: cabo de aço com corrimão de um lado só, cabo de aço passando de ladinho e com uma árvore no meio para atrapalhar, subida…

Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas
Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas
Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas
Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas

O que eu achei mais difícil e sofrível foi passar foi uma rede, pois a gente tem que passar de lado e ela balança um bocado. Mas a danada da minha mãe foi tranquilaça, me matando de vergonha da minha moleza!

Esse foi o que achei mais difícil – Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas
Minha visão durante o obstáculo

Terminados os obstáculos, foi a vez da primeira tirolesa, curtinha de 55 metros.

Primeira tirolesa – Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas

Chegamos, então à plataforma da tirolesa aquática, que tem 60 metros. Nessa plataforma, tiramos os tênis, que são levados para a camionete. Quem não quer encarar essa tirolesa, pode descer pela escada. Se você não quer molhar a blusa, vá com roupa de banho por baixo. A bermuda não tem jeito de tirar – molha mesmo.  Sugiro que vá com uma bem justinha, pois a descida é de ré e com o impacto na água você pode ficar peladão (ona)!

Eu na tirolesa!

O Armindo já está lá embaixo em um barquinho nos aguardando e aí é só ir para a camionete e voltar para a entrada do hotel, onde o Nando mostra as fotos – e a gente ri um pouquinho!

Como é o Boia-cross do Hotel Cabanas

Nós estávamos um pouco apreensivas com o boia-cross, porque não sabemos nadar! Mas como dizem que quem está na chuva é para se molhar e não somos de amarelar, encaramos o desafio.

Colocamos os coletes e o capacete e andamos um pequeno trecho até o local onde começamos a descer o Rio Formoso. Antes de entrarmos na água, ouvimos as explicações do Dilo, um dos condutores que nos acompanhou.

Dilo mostrou também as posições que podemos ficar na boia: ou de barriga para baixo, remando, ou sentada, quando estamos preparando para descer as corredeiras.

Confesso que tive um pouco de dificuldade em remar. Até pensei que fosse porque meus braços são curtos, mas acho que foi uma mistura de moleza com falta de prática, mesmo, porque até crianças fazem essa atividade. Não é necessário saber nadar, mas, claro, que quem sabe vai se sentir mais à vontade.

Eu tentando remar

Além do Dilo, o Everton e o Kleiton foram conosco no rio e o Nando foi pela margem fazendo os registros.

Eu, feliz da vida e tentando controlar o medo no boia-cross. Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas

Sempre antes das corredeiras há cordas sobre o curso do rio e somos orientados a segurarmos nela para aguardar o grupo. Um dos condutores desce primeiro e já fica a postos para segurar quem vai descer.

E aí vamos um a um. A primeira queda é a do batismo – quase todo mundo cai da boia! Quase: a minha mãe espertona não caiu!

Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas
Nessa queda, nem todos caem. Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas
Não teve jeito: eu caí!

Houve uma hora que um condutor foi brincar comigo, fingindo que ia virar a minha boia. O momento foi coincidentemente registrado pelo Nando e pela minha Gopro, que estava no meu capacete.

Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas

No total, percorremos 1200 metros no rio e a atividade dura cerca de 40 minutos (mais uns 20 de preparação). Assim como no arvorismo, são seguidas as regras da ABNT e há monitoramento do nível do rio. A qualquer sinal do menor perigo, a atividade é fechada.

Foto: Nando Molossi/Hotel Cabanas

Não vou negar que dá um medinho, mas, ao mesmo tempo me senti muito segura, pois os condutores ficam de olho o tempo todo.

O Hotel Cabanas

Como disse lá em cima, nós vimos as dependências do hotel (e achamos tudo muito lindo)! São quatro cabanas para casal, uma Cabana Máster para família, dois bangalôs privativos e mais treze apartamentos. Dá uma olhada na cabana abaixo. Não lembra uma casa na árvore? Quem se hospeda aqui pode fazer trilhas, flutuação, mergulho com cilindro, arco e flecha e nadar nos rios Formoso e Formosinho, que cortam a propriedade. Só acho que é importante alugar carro, pois o hotel é afastado do centro e os transportes compartilhados geralmente não pegam passageiros fora do centro.

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Cabana

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Nossa viagem a Bonito contou com o apoio e organização da Agência Águas Turismo, Hotel Pousada Águas de Bonito e Bonito Convention & Visitors Bureau, além da colaboração de diversos parceiros. Entretanto, temos garantida nossa total liberdade editorial, isto é, tudo o que publicamos aqui reflete a nossa real experiência, independentemente de parcerias. Transparência é nosso compromisso principal com nosso leitor.