Mineiros na Estrada

Como é o passeio de escuna em Paraty



Paraty possui cerca de 65 ilhas em seu entorno, formando um belíssimo cartão-postal composto por águas cristalinas e vegetação emolduradas pelas montanhas da Serra da Bocaina. Tão belo cenário, associado ao lindo centro histórico, tornou-se recentemente Patrimônio Mundial da Unesco. Como as mais lindas e paradisíacas praias e ilhas são acessíveis apenas por mar, os passeios de barco são bastante procurados em Paraty.

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Paraty possui cerca de 65 ilhas em seu entorno, formando um belíssimo cartão-postal composto por águas cristalinas e vegetação emolduradas pelas montanhas da Serra da Bocaina. Tão belo cenário, associado ao lindo centro histórico, tornou-se recentemente Patrimônio Mundial da Unesco. Como as mais lindas e paradisíacas praias e ilhas são acessíveis apenas por mar, os passeios de barco são bastante procurados em Paraty.

Paraty

Paraty foi o primeiro destino da nossa viagem pelo Caminho Velho da Estrada Real. Não deixe de ler:

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Os passeios de escuna

Há vários tipos de passeio de escuna, todos eles saindo do Cais Turístico, perto da Igreja de Santa Rita. Nós fizemos o mais tradicional deles, que tem cinco horas de duração e quatro paradas: Ilha Comprida, Praia da Lula, Lagoa Azul e Praia Vermelha.

Também há vários tipos de escunas: pequenas, médias e grandes, com um ou dois andares, e isso reflete diretamente no preço do passeio. O que normalmente todas elas têm em comum: banheiro, coletes salva-vidas, espaguetes para flutuação, botes, ducha de água doce e restaurante.

Uma das dezenas de escunas que fazem passeios em Paraty

Dica: Em alta temporada é recomendável contratar os passeios com antecedência. Abaixo temos algumas sugestões para você, vendidas pelo Get Your Guide, nosso parceiro.

Como foi o nosso passeio

Estávamos em baixa temporada e com a cidade bem vazia, no final do mês de junho. Tínhamos visto nas agências que o preço médio dos passeios era 60 reais e faziam até por 50 para duas pessoas, se pagássemos em dinheiro. Isso porque a maior parte das agências trabalham com escunas grandes e, como eu já disse acima, isso impacta no preço.

Trocamos uma ideia com o dono da pousada em que estávamos. Ele nos sugeriu irmos mais cedo para o cais e pesquisarmos lá na hora com os barqueiros, pois assim era mais fácil negociar e normalmente era bem mais barato do que contratando nos escritórios das agências. Isso sem contar que já poderíamos ver de antemão a “cara” da escuna que nos levaria. Tínhamos a vantagem da baixa temporada em nosso favor, então resolvemos arriscar.

Chegamos aos cais e realmente estava bem vazio. Tínhamos ouvido falar que há uma catraca, mas não vimos nada disso – talvez justamente por ser baixa temporada. Quase todos os barqueiros colocam uma mesinha em frente a suas embarcações e ali explicam seus roteiros, falam de valores e outras informações relacionadas ao passeio em questão.

Cais Turístico – bem vazio

Conversamos com alguns deles e fechamos com a empresa O Nome da Rosa, que possui duas escunas, sendo uma que leva o nome da empresa e a outra chamada Tribo do Sol, que foi a que nós fomos. O valor do passeio foi R$ 40,00 por pessoa, mas fizeram por 70 para nós dois no dinheiro (não pedimos desconto). Esse valor é cobrado em baixa temporada e também se justifica por ser uma escuna pequena, com apenas um andar.

Antes de embarcar é preciso preencher uma ficha informando nossos dados pessoais e também o nome do local onde estamos hospedados.

Fomos nessa escuna – Tribo do Sol

Um pouco antes do passeio começar, as instruções de segurança são passadas: como colocar o colete, como pular do barco em caso de emergência, proibições de sentar-se nas beiradas com o barco em movimento etc. Também foi explicado que quem quisesse almoçar deveria encomendar o seu pedido, pois as refeições são preparadas sob encomenda e servidas durante a terceira parada. Havia seis opções de pratos, além de petiscos e bebidas.

Partimos com música ao vivo com o cantor Djavan, que apresentou um vasto repertório de MPB durante o passeio. Achamos muito bom, pois além da voz bonita e da escolha das músicas, o volume estava agradável e dava para conversar tranquilamente, sem tem que gritar. Djavan também fazia o papel de guia, dando explicações sobre os lugares pelos quais passávamos. O valor do couvert artístico foi de R$ 7,00 por pessoa.

Uma fotógrafa acompanhou o passeio, oferecendo fotos para quem quisesse.

Como Paraty fica em uma baía, o mar é calmo e o barco não balança muito. Eu enjoo com facilidade, mas não tive qualquer problema.

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Primeira parada: Ilha Comprida

A primeira parada do passeio foi na Ilha Comprida, onde ficamos por 40 minutos. A água é bem cristalina e dá para ver os peixinhos mesmo sem colocar o rosto na água. Se você tiver snorkell, vale a pena levar (a empresa aluga também – o valor era 20 reais).

O local onde descemos na água é bem profundo, mas quem quiser pode utilizar os coletes e espaguetes disponibilizados pela embarcação.

Ilha Comprida

Segunda parada: Praia da Lula

Nesta parada o barco ancora a poucos metros da praia e os mais corajosos foram nadando até a areia. Quem não quis nadar, seja por não saber ou não querer, pôde utilizar o bote inflável. A praia da Lula também é muito bonita. Há algumas árvores fazendo sombra na areia e a água é também bem transparente. Não há quiosques ou ambulantes. Tivemos 40 minutos para aproveitarmos o local. Ao final, a embarcação solta uma sirene e o bote vem nos buscar.

Praia da Lula
Panorâmica da Praia da Lula

Terceira parada: Lagoa Azul

A terceira parada foi na lagoa Azul e foi onde aconteceu o nosso almoço.

Eu comi um peixe ao molho de camarão, acompanhado de arroz e batata sauté e salada. O Guto pediu um prato chamado frango fitness, que é um filé de frango com salada. Estava tudo gostoso, embora o peixe estivesse com muitos espinhos e meio difícil para comer. A média do valor de cada prato era R$ 40. É cobrada taxa de serviço.

Na Lagoa Azul não há tempo certo de parada: ficamos o suficiente para que todos almoçassem. Quem não almoçou ou comeu rapidão, aproveitou para entrar na água. Como meu prato estava muito trabalhoso, não deu tempo de dar meu tchbum ali. Assim que a última pessoa terminou de comer, partimos rumo a quarta e última parada.

Lagoa Azul

Quarta parada: Praia Vermelha

A última parada do passeio foi na Praia Vermelha e seguiu o mesmo esquema da Praia da Lula: quem quis, usou o bote inflável para chegar até a areia. Também é um local muito bonito, com águas clarinhas. Tivemos 40 minutos para aproveitar a praia. 

Panorâmica da Praia Vermelha

Quando retornamos para o barco, nos ofereceram frutas (manga, laranja e melancia), chá, café e bolachas, como cortesia.

O que achamos deste passeio

Achamos o passeio bastante organizado e a equipe bem simpática. Pelo que notamos nas outras escunas pelas quais cruzamos no passeio, a nossa era mais simples (e cremos que por isso o valor seja mais em conta), por exemplo:

Caso se interesse neste passeio, deixo o site da empresa que nos levou: O Nome da Rosa

O que levar

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