City tour em Holambra – conhecendo campos de flores

Amo flores! Não consigo pensar em alguma espécie que não seja bela. Há vários anos ficava ensaiando uma visita a Holambra, a maior produtora de flores e plantas ornamentais da América Latina. Este ano deu certo! Acabei de voltar da cidade, onde visitei a Expoflora, um evento que acontece pelo 35º ano, no mês de setembro, e que conta, entre outras coisas, com exposição de arranjos florais, mostra de paisagismo, danças e comidas típicas holandesas, já que foi esse povo que habitou e alavancou Holambra no cenário “florístico”. Neste post contei como é a Expoflora e neste dei dicas bem práticas para visitar a cidade, que faz parte da Região Metropolitana de Campinas.

Mas, como eu sabia que na Expoflora as flores eram levadas até o recinto do evento, eu queria vê-las no seu ambiente natural, os campos de cultivo. Isso só é possível com agências credenciadas. Por isso, fizemos o city tour com a Real Holambra, uma agência de turismo receptivo lá na cidade.

Os guias e sócios da empresa, Armando e Marcelo, são turismólogos e conduzem vários tipos de passeio. Nós fizemos o city tour clássico e descreverei para vocês como foi, com as minhas impressões.

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City tour por Holambra

A ideia do city tour era começar pelo Moinho dos Povos Unidos, depois irmos ao um campo de gérberas, então passarmos pelo Boulevard Holandês (o centro da cidade) e Lago Vitória Régia, e aí finalizarmos no campo de crisântemos, onde também há lisiantos. Só que a gente iniciou o passeio numa sexta-feira à tarde e, como já estava acontecendo a Expoflora, o Moinho estava apinhado de gente, pois ele fica ao lado da entrada do evento. Por isso, o Armando, que foi quem nos acompanhou, achou melhor invertermos a ordem e começarmos no campo de gérberas.

Alguns minutinhos longe do centro, chegamos à plantação. Não consigo descrever o que senti quando vi aquilo. As gérberas são cultivadas em colunas de acordo com a cor/tipo. A cada novo tipo de flor, eu me admirava!

As gérberas são plantadas durante todo o ano e são colhidas quase que diariamente. Ali naquele campo (e em praticamente todos os outros) o trabalho é feito em sistema de cooperativa. Vários trabalhadores moram ao redor da plantação. No campo ao lado havia uma plantação de girassóis, mas todos bebês ainda.

Ficamos alguns minutos ali, entramos entre as fileiras de gérberas, ouvimos atentamente as explicações do Armando.

Continuamos o tour, passando pelo centro. Não há paradas, mas também não é necessário, pois são lugares em que você inevitavelmente passará durante a sua estada na cidade. O importante, mesmo, são as explicações sobre a história da cidade, que vão sendo dadas pelo Armando, no carro. Por exemplo, ele nos contou que todo esse sucesso da cidade no mercado das flores veio por acaso. Quando os holandeses vieram para a região, na época da Segunda Guerra Mundial, trouxeram algumas sementes para plantarem flores para ornamentar suas próprias casas. Com o tempo, pessoas que moravam nas redondezas começaram a querer comprar essas flores. Os holandeses viram nisso uma oportunidade de negócio e começaram a cultivar para comercializar. Hoje exportam para vários países.

Voltando ao tour, fomos para o campo de crisântemos e lisiantos. Descemos primeiro no de lisiantos, onde flores roxas, brancas e mescladas coloriam o verde vivo das folhas, a se perder de vista. Vimos flores em vários estágios: desde os botões até as prontas para a colheita. Algo característico desse campo, que não é necessário no de gérberas, é o uso de redinhas, que vão sendo manualmente levantadas, à medida que a planta cresce, para que a haste da flor esteja sempre ereta, e não acabe pendendo com o peso.

Depois fomos para a parte dos crisântemos e seus vários subtipos. Muita gente tem preconceito com o pobrezinho do crisântemo, né? Como é uma flor mais barata, é muito usada em velórios. Mas é um dos campos que ficam mais lindos, pois ficam super cheios. Ali a gente vê várias cores e tamanhos. Uma imagem muito linda.

Voltando para a cidade (os campos ficam nas periferias), passamos por um grande gramado onde se vê o sol baixar ao longe. Fomos privilegiados por fazer o tour no finalzinho da tarde e termos essa visão. Além disso, nesse gramado havia várias corujas, que começavam a sair das suas tocas.

Para arrematarmos o passeio, fomos até o Moinho dos Povos Unidos, agora já mais vazio. Esse moinho foi inaugurado em 2008 e é o maior da América Latina, com mais de 38 metros. Foi construído por um holandês e é uma réplica de um moinho de moer grãos.

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Minhas impressões

Eu adorei o tour. Achei o Armando ótimo guia: simpático, dava informações interessantes, seguras e objetivas, foi discreto e atencioso.

Achei muito válido ter feito o passeio, pois é bem diferente da Expoflora, onde os ambientes são montados. São lindos, também, mas os campos são onde a gente vê as flores ao natural.

Lembrando que não é possível visitar os campos de flores sem guias. São propriedades particulares e é obrigatório estar acompanhado por pessoas credenciadas.

O tour durou cerca de duas horas e foi feito em um Fiat Doblò, novinho e limpo. Dentro da Expoflora é oferecido um city tour também, só que dura apenas 50 minutos, você visita apenas um campo de crisântemos e é feito em ônibus, ou seja, bem mais gente. Além disso, você perde o tempo da Expoflora, evento para o qual pagou ingresso, e terá que pagar mais pelo city tour deles. Eu achei ótimo ter reservado um tempo só para o city tour da Real Holambra, pois assim, no dia da Expoflora, pude ver tudo com calma, tirar muitas fotos, sentar para comer e apenas admirar. A Katarina, do Outro Blog, fez o passeio turístico da Expoflora e contou aqui como foi.

A Real Holambra oferece também passeios personalizados. Entre em contato para saber mais detalhes. Além disso, os campos estão abertos durante todo o ano, então, mesmo que você esteja na cidade fora da Expoflora, dá para conhecer essas plantações.

Real Holambra

Site oficial: www.realholambra.com.br
Telefones: (19) 99741.4523 ou (19) 99181.3699
E-mails: armando@realholambra.com.br
marcelo@realholambra.com.br

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A Real Holambra foi nossa parceira nessa viagem, oferecendo-nos o city tour. Independente da cortesia, todas as opiniões e relatos neste post são imparciais. Transparência para com nossos leitores é o nosso compromisso!Salvar

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