Por muitos anos se disse que Florianópolis tem 42 praias. Isso era até usado como uma propaganda da cidade. Uns anos atrás, porém, a prefeitura fez um estudo e catalogou mais de 100. Muitas delas não são conhecidas nem pela população local, são de dificílimo acesso e nem têm nome. Há também as praias contíguas. Por exemplo, Pântano do Sul e Açores, Joaquina e Campeche, Barra da Lagoa e Moçambique não têm limite físico – é uma mesma praia que muda de nome
Gelada, fria, morna, agitada, sem onda, rasa, funda, pra galera, pra famílias, com faixa de areia larga, com pouca areia, com areia fofa, com duna, com quiosque, sem quiosque, com muita gente, quase vazia, com fácil acesso, com acesso por trilha, pra ir de biquíni, pra ir pelado… Péra! Oi? Pois é! Tem até praia de nudismo lá em Floripa.
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Norte e Sul são bem diferentes. A paisagem é diferente, o mar é diferente e, como consequência, os frequentadores também. Tem para todos os públicos. As praias do norte, em geral, têm mar calmo, quase sem ondas, e águas mais mornas. Bom para famílias com crianças, portanto. Têm também melhor estrutura, como bares e restaurantes. Já as praias do sul são mais frias e com mar mais agitado, por isso muito procuradas por surfistas. Não têm tanta estrutura e algumas só são acessadas por trilhas, logo são as preferidas também daqueles que querem mais sossego ou um contato maior com a natureza.
Vou apresentar a você as principais praias, separadas por localização. Falarei, inclusive, das impróprias para banho, pois pode ser que tenha outro atrativo, além do mar poluído, e que você tenha interesse em conhecer.
Falando em mar poluído, a Fatma, Fundação do Meio Ambiente, órgão estadual, faz sempre um estudo de balneabilidade e divulga um mapa com as praias próprias e impróprias. Vale a pena sempre dar uma conferida antes de colocar seu corpinho na água.
Coloquei a distância que cada uma delas está do centro da cidade, usando como ponto de referência o Hotel Ibis, que é bem central.
Espero ajudar você a escolher qual ou quais visitar. Vamos começar pelas praias do continente.
Praias do Continente
As praias que estão acima da Ponte Hercílio Luz ficam na chamada Baía Norte. As que estão abaixo, na Baía Sul. Do norte para o sul, temos:
1- Praia do Balneário do Estreito
Também chamada de Praia do Balneário e de Praia do Estreito. A parte mais ao norte é conhecida como Praia do Jardim Atlântico, que faz divisa divisa com o município de São José. Tem menos de dois quilômetros de extensão. No ponto mais à leste, dá vista para pequenas ilhas e para a Ponte Hercílio Luz.
Distância do Centro: 7 km
2 e 3- Praia da Saudade e Praia do Meio
Ambas estão no bairro de Coqueiros. As duas juntas têm pouco mais de um quilômetro de extensão. Têm faixa de areia estreita, mas, em compensação, a orla conta com calçadão para caminhada. Há muitas opções de restaurantes, alguns com uma bela vista.
Distância do Centro: 4,5 km
4 – Praia de Itaguaçu
Grandes pedras no mar dão nome à região: Itaguaçu – pedras na água. É imprópria para banho, mas a orla é bonita e permite a prática de atividade física.
Distância do Centro: 6 km
5 – Praia das Palmeiras
Fica no bairro de Itaguaçu. Tem apenas 300 metros e é muito usada pelos moradores. Há bares na orla.
Distância do Centro: 6,5 km
6-Praia do Bom Abrigo
Fica no bairro nobre de mesmo nome, e sua localização permite uma linda vista do pôr do sol. Nesse bairro se verifica o maior IDH de Florianópolis, 0,998 (a escala vai de 0 a 1). A praia, porém, é imprópria para banho.Tem muitas árvores e é um bom local para caminhadas.
Distância do Centro: 7 km
Praias do oeste da ilha
Do sul para o norte, temos:
7 – Caieira da Barra do Sul
Localizada no extremo sul da ilha. Tem esse nome por ter sido um importante centro de produção de cal, produzido a partir da moagem de conchas.
É habitada por descendentes de açorianos. Ali tem início uma trilha que leva à Praia dos Naufragados, e dali partem barcos para essa praia. A praia tem fundo lodoso, desagradável para banho.
Distância do centro: 35 km
8 – Praia da Tapera
Ali está uma das colônias de pescadores mais antigas da ilha. Um sítio arqueológico foi encontrado na região e os artefatos ali descobertos, como machados e amoladores, estão no Museu Homem de Sambaqui.
Árvores na beira da praia formam uma agradável área sombreada. Alguns trechos do mar têm fundo lodoso. A praia tem menos de um quilômetro de extensão.
Distância do centro: 33 km
9 – Ribeirão da Ilha
Várias pequenas praias compõem a Praia de Ribeirão da Ilha. A areia é grossa e as águas, calmas e impróprias para banho. Foi povoada por cerca de 50 casais de açorianos, em meados do século XVIII, e a herança da colonização ainda pode ser observado nas construções e nos costumes. Aqui estão a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, inaugurada em 1806 e o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha, que conta a história da colonização açoriana na região. Tem até um engenho de farinha de mandioca.
Distância do centro: 22 km
10 – Praia de Cacupé
Já na baía norte, faz parte da chamada Rota Gastronômica do Sol Poente. É dividida entre Cacupé Grande e Cacupé Pequeno, separadas por uma ponta que adentra a baía. Proporciona uma bela vista do continente.
Apresentam águas próprias para banho (medição de 29/03/16 – confira sempre o mapa da Fatma).
Distância do centro: 14 km
11 – Santo Antônio de Lisboa
Embora a água seja imprópria para banho, o local atrai muitos turistas por três razões. Primeiro, por fazer parte da Rota Gastronômica do Sol Poente e, por isso, ter vários restaurantes à beira mar. Segundo, pela visão privilegiada do pôr do sol, que pode ser combinada com uma refeição em um desses restaurantes, ou, simplesmente, pode ser da areia da praia. E terceiro porque tem um pequeno, mas charmoso centro histórico tombado, herança da colonização açoriana. Falarei mais sobre Santo Antônio em um post específico.
Distância do centro: 17 km
12 – Praia de Sambaqui
Uma praia curta, com um quilômetro de extensão. Tem um mar tranquilo e permite a vista de um bonito pôr do sol. Também foi uma região colonizada por açorianos. O cultivo de ostra é forte na região, que é o terceiro componente da “Rota Gastronômica do Sol Poente”, e tem vários restaurantes à beira mar.
O nome “Sambaqui” é de origem indígena e se refere à presença de enormes depósitos de conchas, ostras, areia e esqueletos, que sugerem que a região foi habitada milhares de anos atrás.
Distância do centro: 18 km
Praias do Norte da Ilha
Começando do oeste, temos:
13 – Praia do Pontal
É uma extensão da sua vizinha, a praia de Daniela. Nessa praia está o Pontal de Daniela, que dá vista para a Ponte Hercílio Luz, para o mangue de Ratones e para as Ilhas Ratones Grande e Ratones Pequeno.
Distância do centro: 27 km
14 – Praia de Daniela
Uma praia muito bonita, com águas mornas e calmas e faixa de areia estreita. HÁ árvores que formam sombras gostosas na areia. São três quilômetros de extensão e há um manguezal no canto esquerdo. Não há muitas opções de serviço. Foi uma das praias que achei mais bonitas.
Flanelinhas dominam a rua que dá acesso à praia. Para fugir deles, pare na rua de trás.
Distância do centro: 26 km
15 – Praia do Forte
É uma praia com acesso mais difícil, pois é preciso subir e descer um morro estreito, bem íngreme, embora pavimentado. O estacionamento é controlado por flanelinhas. Há restaurantes e bares na praia. Achei bonita, mas não sei se compensa a trabalheira para chegar de carro. Talvez seja mais interessante vir caminhando a partir da Daniela.
É nessa praia, mas bem no comecinho da subida, que está a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, que vale a visita (falarei sobre a fortaleza em outro post).
Distância do centro: 26 km
16 – Praia de Jurerê
A parte esquerda é chamada de Jurerê Internacional, com construções residenciais chiques de doer. Parecem aquelas casas de filme americano, dois andares, uma porta enorme e sem muros. É a região com casas de veraneio mais caras da cidade. Com muito boa infraestrutura, como bares, restaurantes de alto padrão, hotéis e shopping. No extremo esquerdo da praia começa a subida que dá acesso à praia do Forte e à Fortaleza de São José da Ponta Grossa.
A parte direita da praia é Jurerê Tradicional, com construções mais modestas. É uma praia bonita, tranquila, com restaurantes próximos.
É aqui em Jurerê que acontecem as baladas mais famosas de Floripa.
Distância do centro: 24 km
17 – Praia de Canajurê
É uma pequena praia, com uns 100 metros de extensão, entre Canasvieiras e Jurerê e seu nome é uma junção desses dois. Há apenas um restaurante.
Distância do centro: 25 km
18 – Praia de Canasvieiras
Foi onde nos hospedamos. É uma área muito procurada por argentinos – quase não vimos turistas brasileiros. As águas são calmas e quentes, mas há trechos poluídos, especialmente na região do trapiche, um píer de onde saem barcos de passeios turísticos. Na época da nossa estada, o mau cheiro era muito forte. A faixa de areia é muito estreita. Há alguns ambulantes vendendo alimentos, óculos, chapéus, mas nada incômodo.
No centrinho, há muitas opções de bares e restaurantes, bem como mercados, farmácias e lojas. Talvez o bairro com mais estrutura seja este. A rede hoteleira é ampla. Tanto no comércio, quanto nos hotéis, há atendentes bilíngues.
Distância do centro: 27 km
19 – Praia de Cachoeira do Bom Jesus
Contígua à praia de Canasvieiras, também tem águas calmas, mas a faixa de areia é um pouco mais larga. É classificada como própria para banho, mas, quando fomos visitá-la, já sentimos cheiro de esgoto ainda no carro, com os vidros fechados. Tem boas opções de restaurantes próximos da praia.
Distância do centro: 28 km
20 – Praia de Ponta das Canas
Praia de um quilômetros de extensão, de águas calmas e quentes, também muito procurada por argentinos e uruguaios. Há bares e restaurantes próximos à praia.
Distância do centro: 30 km
21 – Praia de Lagoinha
Entrou na minha lista de praias mais bonitas. Calma, água morna, mar bem azul, com alguns quiosques e ambulantes vendendo belisquetes. Não tem muito comércio, mas é bem perto de Ponta das Canas, que tem melhor infraestrutura.
Distância do centro: 33 km
22 – Praia Brava
Está virada para o leste, mas, como seu acesso é pelo norte, fica neste grupo. Seu mar é agitado, com forte repuxo, e é muito procurada por surfistas. Há muitos condomínios, mas a construção de novos está proibida até que se resolva o problema das redes de água e esgoto do bairro, que estão insuficientes. Vale verificar os trechos poluídos. No caminho para a praia, pare no Mirante da Praia Brava – você passará por ele. É um ponto de onde saltam praticantes de voo livre e se tem uma boa visão da praia.
Distância do centro: 34 km
23 – Praia dos Ingleses
Tem quase cinco quilômetros de extensão e uma faixa de areia larga. Há trechos poluídos, mas, como a praia é extensa, dá para achar um cantinho bom para você. Alguns pedaços são mais agitados, com ondas, mas também há lugares mais tranquilos.
No centrinho, há grande variedade de comércio, inclusive com atendentes bilíngues, já que é muito procurada por argentinos. Dunas separam esta praia da do Santinho.
Distância do centro: 31 km
24 – Praia do Santinho
Tem dois quilômetros de extensão e mar mais agitado. No norte da praia, existe um costão, que faz divisa com a praia dos Ingleses. Nesse costão, foram encontradas pinturas rupestres, uma das quais deu nome à praia, pois seu desenho lembra a figura de um santo. No sul da praia, está o famoso Resort Costão do Santinho.
Só há um acesso à praia para quem não está no resort. Há estacionamentos pagos e também vagas na rua, mas essas são dominadas por flanelinhas.
Há restaurantes na beira da praia e barraquinhas de comida.
Distância do centro: 35 km
Praias do leste da ilha
Do norte para o sul, temos:
25- Praia do Moçambique
É a mais extensa de Florianópolis, com 12,5 quilômetros. Está toda dentro do Parque Florestal do Rio Vermelho, mas há acessos por pequenas ruas de terra, chamadas Servidões. Mar frio, agitado e de tombo em muitos trechos, ou seja, a profundidade aumenta abruptamente.
É muito bonita, mas não tem estrutura como quiosques, nem ambulantes, então, tem que levar o isopor. 😉
Chama-se Moçambique devido à presença de grande número de um molusco de mesmo nome, uma conchinha compridinha que você, certamente, já viu.
Distância do centro: 36 km
26- Praia Barra da Lagoa
Outra praia que achei bonita. Há dois acessos. No acesso sul, há restaurantes, ambulantes e pessoas oferecendo aluguel de pranchas, cadeiras e guarda-sóis. Não conseguimos parar aqui, pois não achamos vaga (flanelinhas também estão presentes). Demos a volta e tentamos o acesso norte, que estava bem mais tranquilo. É no acesso norte que está o Projeto Tamar. Nessa parte da praia, há menos ambulantes.
No acesso sul, uma atração é a ponte pênsil, que atravessa o Canal da Barra e dá acesso a uma trilha que chega à Prainha, uma pequena enseada de águas tranquilas.
Distância do centro: 21 km
27 – Praia da Galheta
É a praia onde se pratica o naturismo. Só é acessada por trilhas, ou partindo da Barra da Lagoa, ou da praia Mole. Não é obrigatório ficar sem roupa: fica quem quer. O problema é que isso atrai muitos curiosos que acabam por assediar quem é realmente naturista. Bom, isso foi o que vi em relatos, pois essa, literalmente, não é minha praia. Não há qualquer infraestrutura turística.
Distância do centro: 19 km
28 – Praia Mole
Tem menos de um quilômetro de extensão e areia bem fofa, mole, daí o seu nome. As ondas são fortes e o mar é de tombo. Por esse motivo, há um posto de salva-vidas equipado. É uma das mais frequentadas, principalmente por jovens, e costuma estar sempre cheia. Há estacionamentos pagos próximos aos acessos à praia. Nós não conseguimos ir, porque não achamos lugar para estacionar. Possui alguns bares à beira mar.
Distância do centro: 17 km
29 – Praia de Gravatá
É uma pequena praia de 60 metros, de difícil acesso e pouco frequentada. A água é fria e as ondas são fortes. É uma praia deserta, sem estrutura, e tem esse nome porque as rochas são cobertas por uma bromélia conhecida como gravatá.
Distância do centro: 17 km
30 – Praia de Joaquina
Dentre as que visitei, foi a que achei mais bonita. A cor da água é linda, a faixa de areia é larga e há dunas. No acesso mais ao norte, flanelinhas dominam as ruas. Há também estacionamentos pagos: R$ 8,00 o mais distante (não é tão distante), R$10,00 o intermediário e R$ 15,00 na beira da praia. O canto esquerdo da praia é quase sem ondas e forma umas piscininhas, mas há uns pedaços bem fundos: o salva-vidas estava sobre as pedras bem atento, apitando quando alguém começava a ultrapassar o limite. Bandeiras vermelhas sinalizam os trechos mais perigosos. Mais à direita, ondas atraem surfistas e, há, inclusive, campeonatos nessa praia. Em seus três quilômetros de extensão, há pedaços em que a faixa de areia é bem larga, e isso chama o pessoal que gosta de bater uma bolinha. É uma praia com boa estrutura: bares, posto policial, salva-vidas, iluminação e duchas.
Distância do centro: 18 km
31 – Lagoa da Conceição
A lagoa tem águas calmas (e salgadas) que atraem os praticantes de stand up paddle – há várias pessoas alugando equipamento. Na avenida das rendeiras, uma enorme concentração de restaurantes e lojinhas agitam a região. Em uma próxima visita, gostaria de me hospedar aqui, pois é uma região central, bonita e agradável. Dois mirantes possibilitam uma bela vista da lagoa. Um, vindo do centro, chamado Mirante do Morro da Lagoa, é gratuito e dá vista para o leste. O outro, Ponto de Vista, um pouco depois da entrada da Praia Mole, cobra dois reais por carro e dá vista para o oeste. Neste último há uma lojinha, lanchonete. e restaurante.
Distância do centro: 13 km
Praias do Sul da Ilha
Do norte para o sul, temos:
32 – Praia do Campeche
Continuação da praia de Joaquina. Em seu principal acesso, há alguns bares, restaurantes e sorveteria. Há vários trechos poluídos. As águas são frias e há muitas ondas. Dizem que um campo de pouso que havia nessa área no começo do século passado era usado pelo aviador e escritor Saint-Exupéry.
Distância do centro: 16 km
33 – Ilha do Campeche
Fica em frente à praia de mesmo nome e dizem ser a praia mais bonita: areia branca e água azul piscina. Barqueiros fazem passeios para a ilha, que tem restaurantes.
Possui vários sítios arqueológicos, motivo pelo qual é tombada como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Para ajudar a preservar a ilha, apenas 600 visitantes são permitidos por dia. Há saídas de barco partindo da Praia da Armação, Pântano do Sul e Barra da Lagoa
Infelizmente, não fomos – já temos uma desculpa para uma segunda visita a Floripa.
34- Morro das Pedras
Sem construções ou quiosques, é uma praia bastante preservada. As muitas pedras contra as quais as ondas se chocam dão nome ao lugar. No caminho, pare para vê-la do alto, no mirante da Casa de Retiro Vila Fátima. Por causa das ondas, é muito procurada por surfistas.
Distância do centro: 18 km
35 – Praia da Armação
É uma praia com grande concentração de pequenos pescadores. Vimos muitos barcos e várias redes abertas, no Pontas das Campanhas, que separa esta praia da do Matadeiro, formando um bonito colorido. Aliás, da Ponta das Campanhas se tem uma bonita vista de ambas as praias.
Antigamente, se caçavam baleias francas, que iam ao local para se reproduzir, o que quase as levou à extinção. Hoje, uma das fontes de renda é turismo em virtude da observação desses animais, que ali aparecem no mês de julho.
A Igreja de Sant’Anna, em frente à praia, chama a atenção. Foi construída em 1772, mas totalmente reformada e modificada em 1948: já não há mais nada da fachada original.
Distância do centro: 23 km
36 – Praia do Matadeiro
É linda! Separada da praia da Armação por um rio, que precisa ser atravessado a pé ou por uma pequena ponte. Esse é o único acesso. Por isso, é bastante preservada e com muito verde. Praia de muitas ondas, muito boa para surfar. Seu nome vem da época em que se caçavam as baleias francas.
Distância do centro: 24 km
37 – Lagoinha do Leste
Fica no Parque Municipal Lagoinha do Leste e é acessada somente por trilhas ou de barco. As trilhas são duas: uma de quatro quilômetros, partindo da praia do Matadeiro, e outra de dois quilômetros e meio, mas mais íngreme, partindo da praia do Pântano do Sul. É considerada a mais bonita da ilha.
Distância do centro: 25 km (até o começo da trilha)
38 – Praia do Pântano do Sul
Praia com muitos pescadores, gaivotas e urubus. É aqui que está o Bar do Arante, famoso por ser coberto de bilhetinhos escritos pelos clientes.
Distância do centro: 26 km
39 – Praia dos Açores
Continuação da Pântano do Sul. É possível acessá-la também por uma avenida, onde há vários prédios residenciais.
Distância do centro: 28 km
40 – Praia da Solidão
Também conhecida como Praia do Rio das Pacas. Tem areia fina e mar bem bravo. Continuando a estrada que leva à praia dos Açores se chega à Solidão, que e separada daquela por um costão. É bastante perservada e com águas bem frias.
Distância do centro: 30 km
41 – Praia do Saquinho
É uma praia pequena, com cerca de 250 metros, e deserta, acessada por trilha asfaltada a partir da praia da Solidão.
Distância do centro: 30,5 km
42 – Praia dos Naufragados
É uma praia acessada apenas de barco ou a pé, por uma trilha de três quilômetros, pela qual é possível ver cachoeiras e um antigo engenho de farinha. Na trilha, bem delimitada, há uma bifurcação que, seguindo pela direit, chega em um farol construído em 1861. É possível ver antigos canhões e casas açorianas nessa trilha. Há restaurantes na praia, mas não há opções de hospedagem.
Distância do centro: 36 km (até o começo da trilha)
A maioria é imprópria para banho devido a poluição causada pelos esgotos domésticos.
Uma pena, né, Luiz? 🙁
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