Mineiros na Estrada

Roteiro para um dia em São João del Rei


Depois que fizemos o passeio de Maria Fumaça de Tiradentes a São João del Rei, passamos o dia conhecendo esta última cidade a pé. Um dia só foi muito pouco, mas era o que tínhamos: chegamos em Tiradentes na quinta à tarde e na sexta ficamos por lá; no sábado fomos para São João e no domingo de manhã fomos a Bichinho antes de retornarmos para Belo Horizonte. Se você tiver mais dias, melhor, mas, se não, aproveite para conhecer o básico, como nós.

Vamos relatar como andamos pela cidade. Marcamos os pontos no mapa, então você pode acompanhar por ele. Lembrando que nós já fizemos um post sobre as igrejas de São João del Rei, então, se você ainda não leu, leia-o também.

Logo que desembarcamos da Maria Fumaça (A), por volta de 11h40,  fomos ao Museu Ferroviário, que fica na própria estação. Atravessamos uma pontezinha e vimos o coreto Maestro João Cavalcanti (K), de 1922.

Subimos uma rua e viramos à esquerda. Ali, já avistamos a Igreja Nossa Senhora do Carmo (B) e fomos em direção a ela.

Veja aqui o post sobre as Igrejas de São João del Rei

Como ela estava fechada (um morador nos informou que ela costuma fechar para almoço), seguimos adiante pela Rua Getúlio Vargas e almoçamos no restaurante Tempero Mineiro, que era self-service sem balança por R$13,00 (preços de 2014). A comida era simples, mas estava gostosa.

Depois do almoço, seguimos a Getúlio Vargas até a Catedral Nossa Senhora do Pilar (C), mas ela também estava fechada. Seguimos pela mesma rua até a Igreja do Rosário (D) que, adivinhem? Estava fechada. Demos uma olhada no Solar dos Neves (J) por fora e continuamos seguindo, agora pela rua Santo Antônio (E). Ficando de frente para a Igreja do Rosário é a rua à direita.

Essa rua Santo Antônio é uma das mais antigas da cidade e é linda. Uma rua estreita, cheia de casas antigas e sem postes. Um charme!

Caminhamos na Santo Antônio até uma capela que leva o nome da rua, mas, para variar, ela estava fechada.

Começamos a fazer o caminho inverso para retornar até a Igreja do Carmo, aquela primeira. Quando chegamos à Catedral Nossa Senhora do Pilar, ela estava aberta! Êeeee! Ao entrar, uma surpresa. Por fora, a igreja é simples. Por dentro, é bastante rebuscada (leia aqui).

Subimos a rua até a Igreja Nossa Senhora das Mercês (F), que tem uma escadaria. Como lá do pé da escada vimos que a igreja estava fechada, não animamos subir os incontáveis degraus.

Voltamos depois até a Igreja do Carmo e, dessa vez, pudemos entrar. É uma igreja diferente, toda branquinha e muito bonita. Demos uma bisbilhotada no Cemitério Nossa Senhora do Carmo (L) que fica ao lado da igreja, perto de uma pracinha. Nessa pracinha, observamos o Chafariz Lampião do Largo do Carmo (M), construído em ferro, em 1887, e com carrancas que representam faunos da mitologia romana.


Então, descemos a rua Sebastião Sete, que acaba em frente à igreja, mas não sem antes olharmos o Solar da Baronesa de Itaverava (N), e depois viramos a primeira à direita, na rua Marechal Deodoro. Quando você vir uma pracinha, verá, de frente a ela, a entrada do Museu Regional (G). A entrada é gratuita, dê uma passada por lá.

Solar da Baronesa de Itaverava

Depois do museu, continuamos seguindo até a Ponte do Rosário (R), a atravessamos e subimos até a Igreja São Francisco de Assis (H). Visitamos a igreja e depois ao cemitério, nos fundos, onde vimos, dentre outros,  os túmulos de Tancredo e Risoleta Neves.

Por fim, fomos à Casa de Bárbara Heliodora (I), logo ao lado, achando que haveria algo como um museu, mas a casa funciona como um centro de atendimento ao turista.

A Casa de Bárbara Heliodora é a com portas azuis

Pegamos o ônibus de volta para Tiradentes na praça em frente à igreja, mas ou ele não foi nada pontual ou o quadro de horários da internet estava errado, pois esperamos mais de 40 minutos. O ônibus passa pela Estrada Real e sai perto do Santuário Santíssima Trindade. Você pode se informar sobre os ônibus na Casa de Bárbara Heliodora.

Outras atrações

Chafariz da Legalidade (O): construção de 1834.

Teatro Municipal (P): inaugurado em 1893.

Ponte da Cadeia (Q): construída em 1798, com pedras e óleo de baleia.

Ponte do Rosário (R): construída em 1800, com os mesmos materiais da Ponte da Cadeia.

Ponte da Cadeia aos fundos