Museu Cabangu: a casa onde nasceu Santos Dumont

Se em Petrópolis podemos visitar a casa onde Santos Dumont morou no Brasil, na cidade mineira que tem o seu nome, podemos visitar a casa em que o aviador nasceu.

Na época de seu nascimento, em 1873, o município ainda se chamava Palmira, mudando de nome em sua homenagem em 1932, oito dias após sua morte.

O museu funciona na Fazenda Cabangu, a 16 km do centro, em uma área da Aeronautica. Chega-se lá por estrada asfaltada, em boas condições e bem sinalizada.

Santos Dumont ocupou a residência por duas vezes: a primeira foi do seu nascimento até os dois anos de idade; a segunda, em 1919, quando o Governo Federal lhe deu a casa em doação. No ano seguinte, teve que voltar para a Europa para tratar de problemas de saúde, mas continuou tendo contato com o caseiro, o seu João. Cartas enviadas ao seu João estão expostas no museu.

O museu

Um pouco antes da entrada do museu, no lado esquerdo da rodovia, fica o estacionamento, em uma área aberta. Poucos passos e você verá a linha férrea e a antiga estação de Cabangu. Atravessando a ferrovia, está a guarita. Pagamos R$ 2,00, em janeiro de 2018.

Marco da Estrada Real próximo ao Museu

Antes de chegar a casa, do lado esquerdo vimos um chafariz que funciona com a força da gravidade. As instruções para sua construção foram passadas por Santos Dumont para o seu João, em uma das cartas que mencionei acima.

Na pequena casa, podemos ver um pouco sobre a história de sua família e também objetos pessoas do aviador, sua cama, uma maquete da Encantada, a casa em que viveu em Petrópolis, uma réplica de seu chuveiro quente (cujo original está na Encantada), fotografias e jornais que noticiaram sua morte, em 1932.

Réplica do 14 Bis, no Museu Cabangu

Santos Dumont e o Caminho Novo da Estrada Real

Passamos pela antiga cidade de Palmira enquanto estávamos percorrendo o Caminho Novo da Estrada Real. É nítido como os moradores se orgulham de ser da cidade natal do Pai da Aviação. O Zezé, dono da banca onde pegamos nosso carimbo do passaporte, disse que precisávamos ir ao Museu Cabangu: “Vir a Santos Dumont e não conhecer a casa onde ele nasceu não é vir a Santos Dumont”, disse.

Em frente à banca do Zezé, no centro (Av. Getúlio Vargas), está uma réplica da Torre Eiffel com o dirigível número 6, com o qual ele contornou a torre, em 1901. Na praça, uma estátua do aviador convida os turistas para uma foto.