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Ecomuseu de Itaipu: história da usina e da região binacional


(Atualizado em novembro de 2019)

O Ecomuseu de Itaipu conta a história da construção da usina e de toda a região do entorno de Itaipu Binacional.

Quem acompanha o blog sabe que na primeira vez que fomos a Foz do Iguaçu, passamos um dia em Itaipu, mas não conseguimos visitar o Ecomuseu. Na nossa segunda viagem, o museu entrou novamente na lista de coisas que queríamos fazer, mas agora que já sabíamos da peculiaridade da localização, nos programamos melhor.

Para que você não fique perdido e tenha que cancelar seu passeio, como aconteceu conosco da primeira vez, antes de contar sobre o museu, vamos explicar melhor a questão da logística para visitá-lo.

Leia também: Foz do Iguaçu: Dicas e informações gerais

A Localização do Ecomuseu

Em Itaipu há um Centro de Recepção ao Visitante, onde está a bilheteria, o restaurante, a loja de souvenirs e a saída dos ônibus que fazem os passeios dentro da Usina. Só que o Ecomuseu fica distante desse centro cerca de um quilômetro. Pode parecer pouco, mas sob o sol escaldante de Foz do Iguaçu, é uma distância bem boa, acredite. Há ônibus que vão do Centro de Recepção ao Visitante até o museu, mas em horários bem espaçados. Para voltar, você pode pegar esses mesmos ônibus, que retornam no museu de volta para o Centro de Recepção.

Na viagem anterior a gente cancelou o Ecomuseu porque não se atentou para essa distância e tínhamos comprado ingressos para duas outras atrações – o museu ficaria no meio delas e não daria tempo de retornar para pegar o passeio seguinte. Dessa vez, colocamos o museu como primeira atração do dia, que seria seguida pela Visita Panorâmica e pelo passeio de Kattamaran (já havíamos feito a Iluminação da Barragem no dia anterior).

Nós fomos com a Combo Iguassu*, agência de turismo que funciona no hall do hotel em que nos hospedamos, o Tarobá Hotel. Retiramos nossos ingressos no Centro de Recepção ao Visitante, e fomos informados que não tinha previsão para o próximo ônibus. Nós poderíamos esperar muito, senão perderíamos a Visita Panorâmica. Aí o Daniel, motorista da Combo Iguassu que estava conosco, fez a enorme gentileza de nos deixar na porta do museu, antes de retornar para a agência. Para o retorno, seguimos as orientações dadas no Centro de Recepção ao Visitante e confirmamos com a equipe do Ecomuseu o horário que o ônibus sairia desse Centro para o pegarmos voltando. Tudo certo, teríamos uma hora e meia para visitar o museu e ainda daria tempo de fazer um lanchinho antes de embarcar no próximo passeio.

Só que não foi bem assim. O ônibus não veio e ninguém sabia dizer se ele viria! Por sorte, a funcionária que estava na recepção do Ecomuseu era a mais prestativa do mundo e ligou para um monte de gente para tentar resolver a situação. No fim das contas, mandaram um carro nos buscar! Só que perdemos o ônibus da Visita Panorâmica e tivemos que ir no seguinte, que era o último do dia! Então, se programe direitinho e chegue bem cedo para não correr risco de perder nenhuma atração.

Mas chega de historinha e vamos falar do museu, né?

Leia também: Compras no Paraguai – o que pode e o que não pode trazer

O Ecomuseu

O Ecomuseu conta a história da usina e da região da Tríplice Fronteira, dividido em salas, com subtemas específicos.

Na primeira delas, são mostrados achados arqueológicos da região e representações dos tempos das missões jesuíticas e uma maquete da cidade de Foz do Iguaçu dos anos 1950.

Achados arqueológico na região de Itaipu Binacional, expostos no Ecomuseu.
Achados arqueológico na região de Itaipu Binacional, expostos no Ecomuseu.
Representação de família camponesa, exposta no Ecomuseu de Itaipu Binacional.

Na sala seguinte, as 40 mil pessoas que trabalharam na construção da usina são homenageadas por meio de um painel com fotos 3×4. Há também fotos da época da construção da hidrelétrica e uma maquete de 1982, ou seja, da época que ainda estava sendo construída.Se você quer saber um pouco mais sobre a história de Itaipu e sobre o seu funcionamento, eu já contei tudo neste post aqui.

Maquete da consrtução de Itaipu Binacional, exposta no Ecomuseu.
Maquete da consrtução de Itaipu Binacional, exposta no Ecomuseu.

Continuando o passeio, vemos a parte mais  interessante do museu. Uma supermaquete, de 76 metros quadrados, mostra a região da Tríplice Fronteira. Painéis interativos falam sobre os municípios que fazem parte dessa região.

Grande maquete da região de Itaipu, compreendendo Brasil e Paraguai. Parte da Argentina, embora não faça parte de Itaipu, também é mostrada, devido a sua proximidade.
Supermaquete da região da Tríplice Fronteira, no Ecomuseu de Itaipu Binacional.

Em outra sala, vemos uma réplica do eixo da turbina em funcionamento e uma maquete em corte transversal da usina, mostrando onde estaríamos dentro dela se estivéssemos ao lado de um eixo verdadeiro. Para quem já fez o Circuito Especial não é novidade, mas pode ser interessante para quem só vai fazer a Visita Panorâmica.

Réplica do eixo da turbina em exposição no Ecomuseu, de Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu.

Há ainda uma sala com enfoque ambiental, mostrando sementes, folhas e plantas diversas da região. É uma sala sensorial, então podemos tocá-las e cheirá-las.

Sala sensorial do Ecomuseu, em Itaipu Binacional.
Sementes expostas na sala sensorial do Ecomuseu, em Itaipu Binacional.
Sementes expostas na sala sensorial do Ecomuseu, em Itaipu Binacional.
Sementes expostas na sala sensorial do Ecomuseu, em Itaipu Binacional.

Objetos usados pelos trabalhadores, como os diferentes capacetes e outros equipamentos de proteção. Sementes diversas estão exibidas em potinhos e há também animais da fauna local empalhados.

Área externa

No pátio do museu podemos ver equipamentos antigos usados em Foz do Iguaçu, como moendas de pedra e madeira. Vemos também o barco Quarai, que era usado como vigilância no reservatório da usina na década de 1980 e também como apoio na operação Pega Bicho.

Área externa do Ecomuseu de Itaipu Binacional, com elementos da história de Foz do Iguaçu.
Barco Quarai, que era usado como vigilância no reservatório da usina na década de 1980 e também como apoio na operação Pega Bicho.

Outra coisa que chama a atenção é o caminhaozão usado na construção da hidrelétrica. O pneu é maior que o Guto, olha só.

Caminhão usado na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, exposto no Ecomuseu, em Foz do Iguaçu.
Teiú passeando na área externa do Ecomuseu de Itaipu Binacional.
Teiú passeando tranquilo na área externa do Ecomuseu

Ecomuseu de Itaipu

Entrada: R$ 18,00 (valor de novembro de 2019)
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 8 às 18h 
Site oficial

Leia também sobre os outros passeios de Itaipu Binacional:

Gostou deste artigo? Salve no Pinterest e consulte sempre que quiser:

No Ecomuseu de Itaipu Binacional aprendemos bastante sobre a história e funcionamento desta grandiosa usina. Tem até uma maquete enorme para a gente entender a dimensão da hidrelétrica.
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* Agradecemos à agência Combo Iguassu pelo trasporte e a Itaipu Binacional pelos ingressos para essa atração. Nossos relatos aqui, contudo, refletem nossa real experiência e independem da cortesia.


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5 comentários em “Ecomuseu de Itaipu: história da usina e da região binacional

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