Como ir de ônibus de Liubliana a Veneza

Nas nossas viagens pela Europa escolhemos o ônibus como meio de transporte na grande maioria dos trajetos, em razão dos ótimos preços! Neste post, vamos contar como foi ir de Liubliana, na Eslovênia, a Veneza, na Itália, com a empresa Flixbus.

Antes da viagem

Fizemos nossa compra pela internet e mandamos o PDF dos tíquetes para nossos celulares, para termos acesso offline caso o aplicativo desse algum problema.

Chegamos à rodoviária de Liubliana, que é ar ar livre, às 8h10, mais ou menos, pois viemos a pé da nossa hospedagem. Chegando lá, fui até os guichês de passagem para confirmar o local de embarque e nem precisei perguntar: espalhados por todos os cantos havia cartazes com a informação da plataforma 30.

Quando o ônibus encostou, o motorista falou que quem ia para Tronchetto deveria colocar as bagagens no bagageiro de um dos lados do ônibus e, quem ia para o aeroporto, do outro lado. A gente fez conforme a orientação dele e deixamos no lado correspondente.

Em seguida, mostramos nossos tíquetes no celular, ele pediu os passaportes e então embarcamos.

O ônibus não estava muito cheio, então cada um de nós ficou em uma poltrona com dois lugares só para si. Fomos para as poltronas indicadas com a cor verde, que são os assentos livres, já que não foi disponibilizada, no momento da compra, a marcação de assentos.

O ônibus era confortável, com bom espaço para as pernas, poltronas reclináveis, internet wi-fi e tomadas de energia elétrica.

O trajeto

Às 8h45min, pontualmente, o ônibus saiu e nossa primeira parada ocorreu quando atravessamos a fronteira para a Itália. Eslovênia e Itália fazem parte do tratado de Schengen e, teoricamente, não existem barreiras nas fronteiras entre os países do acordo, mas em alguns casos existe algum tipo de fiscalização.

Um policial sinalizou para o ônibus encostar. O motorista encostou, então o policial entrou no ônibus e perguntou para o motorista sobre os passageiros. Ele respondeu, mas ainda assim o policial pediu para recolher todos os documentos, pois ele queria verificar.

O motorista recolheu nossos documentos, entregou para o policial, que levou para o posto da polícia e depois de alguns minutos os trouxe de volta. Além disso, pediu para o motorista abrir o bagageiro e deu uma olhada por cima.

Essa brincadeira durou uns 15 minutos, o que atrasou um pouco a nossa viagem, mas depois o motorista compensou, pois deu uma pisadinha no acelerador.

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A estrada é muito boa, acredito que seja privada, pois passamos por vários postos de pedágio.

Depois de algum tempo paramos em Trieste, na estação rodoviária, e essa foi uma parada de 30 minutos. Deu tempo para comprar um lanchinho e ainda ir ao banheiro. Nessa parada desembarcaram algumas pessoas e muitas outras embarcaram, o que fez com que o ônibus ficasse um pouco mais cheio, mas mesmo assim conseguimos manter nossas poltronas só para a gente.

Depois, seguimos viagem e a próxima parada já foi no aeroporto de Veneza, onde desembarcaram vários passageiros e embarcaram outros.

Depois disso, o ônibus fez mais uma parada em outro ponto da cidade de Veneza, não na ilha, mas em Mestre, onde mais gente desceu e novos passageiros embarcaram.

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A próxima parada foi no terminal Tronchetto, às 13h15, já na ilha de Veneza, onde a gente desembarcou. Como no meio do caminho muita gente foi embarcando, foi um custo para achar as nossas malas, pois elas estavam debaixo de várias outras.

Em seguida, fomos direto para a estação de barcos Tronchetto, para pegar nosso vaporetto que nos levou ao hotel. Antes, porém, levamos uma facada de 30 euros cada, pois compramos os tíquetes que têm duração de 48 horas para andar de barco quantas vezes quiser. Para saber tudo sobre o vaporetto, não deixe de ler:

Como usar o vaporetto, o transporte público de Veneza

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