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Por que não recomendamos o voo direto da Azul de Campinas para Bonito



Era para ser um voo rápido, para que pudéssemos otimizar nosso tempo e aproveitar mais ainda nossa viagem para Bonito, mas se transformou em uma grande dor de cabeça!

O texto ficou longo, mas é porque a história é longa também… Se você não quiser saber o que aconteceu, pode ir lá para o final do artigo.

Pois bem, para se chegar a Bonito, cidade que fica a 300 quilômetros de Campo Grande, normalmente as pessoas fazem uma das seguintes rotas. Ou vão de avião para Campo Grande e de lá seguem viagem de ônibus, van ou carro alugado para Bonito, ou pegam o voo da Azul que parte de Campinas direto para Bonito.

Leia também: Dicas e informações para programar uma viagem perfeita para Bonito

Como indo para Campo Grande ainda teríamos que pegar umas quatro horas de estrada, resolvemos pagar mais caro para irmos direto para Bonito. Chegaríamos às 13h30, daria tempo para descansar e ainda fazer um programa noturno, que seria o Projeto Jiboia.

Essa foi a expectativa… Vamos à realidade.

Superempolgadas, saímos cedão de casa no dia 31 de maio, eu, às 5h45, e minha mãe às, 4h45, rumo ao Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de BH. Nosso voo decolou às 8h e fizemos conexão em Campinas.

Em Campinas, pegamos nosso voo 4204, que sai todas as quartas, para em Bonito, depois em Corumbá e então retorna para Campinas. Tudo corria bem, já tínhamos comido batatinha e balinha de gelatina quando iniciamos a descida. Mas aí o avião começou a subir novamente.

Então o piloto explicou que o aeroporto de Bonito não opera por instrumentos e como estava muito nublado, não pousaríamos e iríamos direto para Corumbá! Como nós não pousamos, quem ia pegar o voo lá em Bonito teve que ir para Campo Grande.

Chegando em Corumbá o comandante explicou que em Bonito é assim: viu a pista, pousa. Não viu, não pousa. Ele havia descido o máximo que podia em segurança, mas nada de pista! Então a única saída segura era ir direto para a próxima escala (Corumbá).

Chegamos em Corumbá às 14h30. A equipe da Azul já estava sabendo do acontecido e já estava providenciando um ônibus para levar os cerca de 30 passageiros para Bonito.

Todo mundo já estava com fome e no Aeroporto de Corumbá não há uma lanchonete sequer! Uma funcionária da Azul, que chamarei de sra. Azul, foi até o avião e pegou um saco com algumas batatas chips, que foram distribuídas entre os passageiros. O grupo cogitou pedir para o motorista parar em alguma padaria, mas a sra. Azul, que mora na cidade, disse que não seria uma boa ideia, pois as padarias são bem pequenas e modestas e não teriam condições de atender 30 pessoas. O jeito seria aguentar firme até um posto de gasolina que possui um restaurante maior, em Miranda, a mais ou menos 3 horas de Corumbá.

Às 15h30, partimos de Corumbá. Paramos nem Miranda, onde jantamos, orientados pela Azul a pegarmos cupom fiscal para futuro reembolso (Atualização: fomos reembolsadas cerca de 10 dias após nossa solicitação).

Chegada em Bonito

Só chegamos em Bonito às 22h. Perdemos a van que nos pegaria no aeroporto e a programação da noite (que, ainda bem, conseguimos reagendar). Ainda tivemos que esperar alguns minutos por um táxi, pois não havia nenhum no ponto. Os poucos que chegavam iam levar os passageiros, que formaram uma fila, e retornavam para a praça para buscar os demais.

Já eram quase 23h quando conseguimos nos acomodar no hotel, onde uma cama confortável e um chuveiro quente, ainda bem, nos aguardavam.

Leia também: Hotel Pousada Águas de Bonito: uma hospedagem maravilhosa

Balanço da ida

No fim, saiu ainda pior que se tivéssemos comprado o voo para Campo Grande, pois, além de pagarmos mais caro, ainda enfrentamos mais 6 horas e meia de busão, contra 4 horas, se tivéssemos ido por Campo Grande.

Apesar desse transtorno, tivemos uma semana agradabilíssima, com muitas atividades maravilhosas e um atendimento primoroso no nosso hotel e agência Águas de Bonito e Águas Turismo. Tudo o que fizemos lá ainda renderam 20 posts. Bonito é lindo!

Porém, se você pensa que acabou nosso tormento com a Azul, senta que lá vem história.

No dia 07 de junho, uma semana depois da nossa ida sem querer para Corumbá, pegaríamos esse mesmo voo 4204 para Campinas (com escala em Corumbá). Chegamos ao aeroporto de Bonito, que é supermodesto e recebe apenas voos da Azul às quartas, sextas e domingos, despachamos a bagagem e fomos para a sala embarque, achando que chegaríamos em BH em algumas horas.

O voo chegou 20 minutos atrasado, mas embarcamos rapidamente e nos acomodamos. Mas então começou a demorar para sair…

Enquanto isso, um pequeno sofrimento particular acontecia… Perto de nós estava um senhor que parecia que tinha engolido uma meia usada e suada e não parava de falar, exalando seu bafo pavoroso, sem cessar, sobre nós. Não era um bafinho, não. Era um troço inexplicável, coitado, mas que já estava nos fazendo passar mal. Se estava ruim para nós, imagina para o amigo que estava ao lado dele!

Sorte que depois de anos enfrentando o 8350 em horário de pico eu já sou expert em sobreviver a cheirinhos indesejados. Peguei o hidratante na minha necessaire e fiz um bigodinho de creme (com creme dental dá certo também). Isso salva! #ficaadica

E nada do avião decolar…

Quando deu 30 minutos que estávamos esperando, o comandante anunciou que estavam com um “probleminha que demandava manutenção” e aguardavam orientação da equipe de solo para saber se seguiríamos viagem ou não.

Manutenção no avião? Opa, opa… Já deu aquela travada…

Uns minutos depois, ele disse que já estava solucionado e que seguiríamos viagem.

Comentários apreensivos dos passageiros eram ouvidos…

Eu ainda falei com minha mãe que se desse problema estaríamos indo para ainda mais longe de Campo Grande…

A viagem de Bonito para Corumbá é tão rapidinha que não teve nem lanche – só balinha. Esse fato acabou contribuindo para a fome que passaríamos depois.

Quando estávamos bem baixo, houve um barulho alto, como um grande “tec”, mas a aeronave aterrissou normalmente.

Pousamos em Corumbá e a comissária disse: “Informamos que todos os passageiros devem desembarcar neste destino”.

– Olha, mãe, a aeromoça se confundiu.

– É, e ela nem percebeu, porque nem corrigiu.

Olha que dó, gente! Nós achando que era um equívoco na fala da comissária. #SabeDeNadaInocente

E muita gente achou isso porque só desceram aqueles cujo destino final era Corumbá, inclusive o moço do bafo, grazadeus. Depois que ele desceu, a inhaca ainda ficou lá por um tempo…

E logo entrou no avião a Sra. Azul, nossa velha conhecida de uma semana atrás, e disse:

– Como os senhores já foram informados, houve um problema no avião e os senhores terão que desembarcar. A aeronave terá que transladar vazia.

Todo mundo ficou meio “Como assim?”

Pedimos a ela para explicar melhor, pois nem o Comandante, nem as Comissárias haviam nos informado nada.  Aí veio a pancada!

– Na verdade, não era para os senhores terem embarcado em Bonito. Nós aqui não estamos entendendo o porquê de o pessoal de Bonito ter liberado a viagem dos senhores, pois já era sabido do problema da aeronave e já era sabido que ela deveria seguir vazia.

Um sentimento de indignação e raiva tomou conta dos passageiros. Muitas perguntas foram feitas!

– Como assim a Azul nos coloca em um avião que não tinha condições de seguir viagem?

– Por que não nos mandaram direto de Bonito para Campo Grande? Já estaríamos a caminho!

– Qual o problema do avião?

– Foi aquele estalo que ouvimos quando estávamos quase pousando?

– Que horas vamos chegar lá?

– Qual o sentido da vida, do universo e tudo mais?

Sem resposta a nenhuma pergunta, os passageiros começaram a brigar com a sra. Azul. Mas não havia o que fazer. Descemos todos do avião, fomos pegar as bagagens e então fomos para o guichê da Azul, lotando aquela sala do pequeno aeroporto. Eram 15h30.

Que bagunça, gente! Que confusão!

Já foram avisando que não tinha jeito: o avião ia embora vazio e todos seguiriam em ônibus para Campo Grande, um percurso de cerca de 425 km. Alguém puxou um discurso pedindo para que a Azul enviasse outra aeronave, pois eram dezenas de passageiros, mas não adiantou. A saída era encarar o busão mesmo.

A solução da Azul

Primeiro resolveram o problema de quem embarcaria ali em Corumbá, reagendando os voos para o próximo, que seria dois dias depois, na sexta-feira.

Depois, foram olhar caso a caso, passageiro por passageiro, o que poderia ser feito para remarcar os voos, de acordo com o destino final, analisando as possibilidades partindo de Campo Grande, no dia seguinte.

Fome instalada – não tem lanchonete, lembra? – crianças reclamando, todos cansados, idosos mais cansados ainda. Desapontamento estampado nos rostos de todos… Rede Globo chegou. Um grande grupo que estava junto resolveu o problema deles por conta própria. Eles fretaram um ônibus só para eles e seguiram viagem.

Experiência após voo cancelado e viagem de 7 horas de ônibus.

Continuamos aguardando no saguão e abrimos a mala para retirarmos coisas que poderiam ser úteis: uma toalha, que poderia servir de travesseiro ou cobertor durante a viagem de ônibus, como, de fato, serviu (Obrigada, Douglas Adams!), e biscoitos/bolachas. Quando chegou nossa vez, após três horas de espera, fomos informadas de que não havia mais voos da Azul para Confins na quinta-feira. A solução seria tentar um voo em outra companhia aérea e que fariam isso nas horas que se sucederiam, enquanto estivéssemos a caminho da capital. Disseram que poderíamos ir para o ônibus, para não demorarmos ainda mais para sair, e seguir viagem tranquilas, pois nossos dados já estariam em Campo Grande quando chegássemos lá. Fizeram o mesmo com um casal que seguiria rumo a Porto Seguro.

Ficamos um pouco inseguras, pois todo mundo tinha um papelzinho com o novo voo, mas fomos para fora esperar o ônibus.

A sra. Azul encomendou um um suquinho de caixinha e um pãozinho com presunto, queijo, alface e tomate para cada passageiro e foi nessa hora que comemos – 18h50.

O primeiro ônibus partiu com lotação completa e ficamos para o segundo veículo. Enquanto isso, veio a funcionária da Azul que havia nos atendido no guichê e nos disse que fomos acomodadas em um voo da Latam, às 8h.

– Não precisa de papel?

– Não, já mandamos o e-email para a Latam.

– E chegando em Campo Grande vamos para onde?

– Vão para o hotel, durmam e cedinho vocês vão para o aeroporto.

De Corumbá a Campo Grande

Às 19h o ônibus partiu. Por volta das 22h, paramos em Miranda, no mesmo lugar de uma semana atrás, mas dessa vez nem deu tempo de jantar, porque tivemos apenas 15 minutos. Peguei um suco, um chips e um chocolate. 

À 1h30, paramos no aeroporto de Campo Grande. O motorista disse que quem precisasse conferir passagem deveria descer e ele esperaria antes de seguir para o hotel. Como não tínhamos nem um comprovantezinho, resolvemos descer.

Cadê nossos nomes?

Havia um voo corujão da Azul, então que a fila do check-in estava grande! Mas encontramos uns rapazes na fila, nossos companheiros de perrengue, que já tinham conseguido conversar com algum funcionário e… surpresa! Os funcionários da Azul ainda não sabiam da situação de Corumbá!

Experiência após voo cancelado e viagem de 7 horas de ônibus.
Uma e meia da manhã

Deixei minha mãe na fila da Azul e fui para a fila da Latam, porque vai que nosso nome estava lá, né? Não estava! Latam não fazia ideia da nossa existência, nem da do casal de Porto Seguro.

O tempo foi passando, nada de conseguirmos notícias. O motorista do ônibus disse que as pessoas estavam doidas para irem para o hotel – com toda razão! Mas, como íamos fazer? Ficar ali sem saber quando conseguiríamos ir embora? Sem suporte algum?

Aí chegou um sr. Azul que foi extremamente atencioso conosco. Foi a nossa salvação! Ele nos disse para ficarmos no aeroporto e ele iria resolver nosso problema. Se fosse o caso, ele solicitaria um táxi. Orientou-nos a liberar o ônibus e ele mesmo foi até lá com minha mãe para pegar nossas malas enquanto eu continuei na fila.

Nós ainda não havíamos sido localizadas no sistema da Latam, nem o casal de Porto Seguro, mas o Sr. Azul fez alguma coisa lá que conseguiu liberar nossa alocação na outra companhia aérea, após confirmar que realmente não tinha como seguirmos com a Azul. Como já eram mais de 3h da manhã, pedimos para ir no voo das 12h, ao invés do voo das 8h, porque precisávamos muito dormir um pouquinho.

Experiência após voo cancelado e viagem de 7 horas de ônibus.
3h10 da manhã – ainda estávamos no guichê

O sr. Azul confirmou esse pedido na Latam e chamou o motorista do hotel para nos buscar. Mas antes nos deu também um voucher de café da manhã.

O voucher de café da manhã

Sobre esse voucher de café, vejam só como funciona. Temos direito a consumir 26 reais no estabelecimento determinado pela companhia aérea. Ficamos felizes quando vimos um banner enorme na porta do estabelecimento: misto quente mais suco de laranja natural por 15 reais! Maravilha! Vai dar para comer, beber, e ainda levar uma garrafinha de água, pois certamente precisaremos.

Pedimos dois mistos, dois sucos e entregamos nossos dois vouchers. Falamos que também queríamos uma água. Aí ela somou e falou que dava para levar uma água de 500 mL e sobrava 50 centavos e que poderíamos pegar uma bala (sim, uma bala custava 50 centavos). Pensamos que seria uma água para cada e ela disse que não, era UMA água e UMA bala.

– Uai, mas o misto mais o suco não custam 15 reais?

– É, mas para voucher é cobrado o valor normal, fora da promoção, como se você comprasse um misto e um suco separadamente.

Isso quer dizer que o voucher de café dá para um misto, um suco, meia água e meia bala.

O hotel da Azul

O motorista chegou para levar nós duas e o casal Porto Seguro para o hotel. Chegamos às 4h, o check-in foi super rápido – apenas nome, telefone e assinatura. Os rapazes do hotel nos ajudaram a subir as escadas com as malas, pois não há elevador.

Abriram a porta do quarto, um deles foi buscar um banquinho para ligar o ar condicionado e depois de fazer isso, rapidamente foi embora.

TTTTTRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

– Mãe, não vamos conseguir dormir com essa britadeira aqui, não. Vou diminuir, tá?

– Tá, mas o moço levou o banquinho.

Era daqueles aparelhos antigos, sem controle remoto. Liguei na recepção e pedi uma cadeira para mexer no ar, caso precisasse. Rapidinho levaram. Colocando na função ventilar amenizou o barulhão, mas continuou alto.

tttttttrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

Estávamos tão cansadas que não tínhamos forças para tomar banho. Só escovamos os dentes e caímos na cama, mas não sem antes notar que o quarto era feio pra caramba. Não é porque é simples não, mas porque era velho e sujo. Teias de aranha, vaso com uma crosta amarela nojenta, box de acrílico quebrado, sujeira nos cantos…

Tínhamos poucas horas de sono, então eu queria muito dormir como uma pedra durante esse pouco tempo, mas simplesmente não consegui porque a roupa de cama estava com um cheiro fortíssimo. Sabe quando você guarda uma roupa na gaveta e se esquece dela por uns 3 anos? E depois se esquece da gaveta por mais dois? É o que chamamos de cheiro de guardado.

Levantamos às 8h e tomamos banho para descer para o café. Aí notei que dentro do box havia casulinhos de insetos nas paredes. Quando abri o chuveiro, saíram apenas poucos filetes de água, superespalhados, me lembrando demais o pior lugar em que já me hospedei. Tinha que ficar rodando a cabeça assim para conseguir lavar o cabelo:

A esperança era o café da manhã, mas claro que ele seguiria o padrão, né? Suco de pozinho, café ruim e bolos secos e duros. Pelo menos o pão francês era novo.

Dei uma olhadinha no lado de fora e vi que tem piscina com toboágua, também em estado precário, com lodo verde e tudo.

A única coisa positiva foi atendimento gentil. Pesquisando depois, vimos é praxe acomodar passageiros de voos cancelados neste hotel e que a insatisfação é geral.

Como não tínhamos mais nada para fazer e nem ficar deitadas estava legal, por causa do cheiro forte da roupa de cama, pedimos para irmos para o aeroporto.

De Campo Grande para BH

Nosso voo da Latam de Campo Grande para Congonhas foi tranquilo. Chegando lá, procuramos a Azul para pegarmos um voucher de alimentação, mas só conseguimos isso depois de 1h15. Isso porque tivemos que ir a três lugares, já que os funcionários, embora simpáticos e demonstrando boa vontade, não conseguiam emitir. Fomos primeiro na área de embarque, depois no desembarque e, por fim, na loja do saguão. No fim das contas fizeram o voucher manualmente mesmo.

O voo de Congonhas para BH atrasou uma hora e chegamos em Confins às 19h30 da quinta-feira. Conseguimos pegar o ônibus das 20h20, tanto minha mãe, para BH, quanto eu, para Contagem. Chegamos em casa por volta das 22h!

Por que não recomendam o voo direto para Bonito?

Imprevistos podem acontecer em qualquer voo, isso é fato. Ano passado mesmo só conseguimos voltar de Foz do Iguaçu um dia depois, por causa das chuvas que fecharam o aeroporto de Congonhas, onde fizemos conexão.

Agora, uma coisa é você ter problemas em São Paulo, Rio ou outro lugar que tenha um aeroporto grande, com estrutura e grande oferta de voos. Outra é ter problema em Bonito ou Corumbá, que contam com apenas 3 voos semanais, e cuja única saída será enfrentar horas de ônibus até a cidade mais próxima, no caso, Campo Grande.

Você corre o risco de pagar caro por um voo e mesmo assim ter que viajar de ônibus.

Outra questão é o fato de o aeroporto de Bonito não operar por instrumentos! Assim, se o tempo fechar, inevitavelmente, não se consegue pousar. E essas coisas não há como prever. Fomos em uma época em que, teoricamente, já seria de tempo bom e, mesmo assim, aconteceu isso conosco.

“Ah , mas, eu fui num voo direto e deu tudo certo!” Que ótimo! Mas a gente tende a recomendar ou não algo de acordo com a experiência que tivemos, não é verdade? A nossa foi péssima e ainda estamos te dando argumentos, como escassez de voos. Inclusive, nós conhecemos umas meninas de Campinas em um dos nossos passeios, e elas nos contaram que optaram por ir para Campo Grande, pois já tinham ouvido dizer que são frequentes os casos de não-pouso em Bonito.

Apesar de todos os problemas, dizemos que Bonito é um lugar que merece o nome que tem! Vocês podem acompanhar aqui no blog todos os detalhes dessa viagem que (tirando o percurso) foi maravilhosa! Vale a pena ir para Campo Grande e encarar mais quatro horas de estrada!

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Nossa triste experiência com o voo direto da Azul para Bonito, tanto na ida, quanto na volta. O cancelamento resultou em uma viagem de sete horas de ônibus e um atraso de 24 horas no retorno para casa.

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8 comentários em “Por que não recomendamos o voo direto da Azul de Campinas para Bonito

  1. Bom saber disso tudo, pq achei q o voo direto era uma excelente novidade, agora já não tenho certeza. Passei por isso em Fernando de Noronha, mas neste caso retornamos a Recife e ficamos em um ótimo hotel pela Gol.

  2. Adorei toda sua explicação muito boa e detalhada, acabei de comprar campinas bonito faz pouco menos de uma hora só entao achei sem querer seu post, quando procurava qual a Aeronave que fazia a viagem, Não sei quando foi sua Viagem, mais corri no site da Ais Web, um site de aviação onde tem tudo referente a todos os aeroportos e aerodromos nacionais, agora existe uma opção de pouso por instrumento sim, o que me aliviou um pouco, a ultima carta publicada é de 2011, porem não são todas as aeronaves homologadas a executar o procedimento chamado Rnav, Minha viagem é em novembro, entao vamos aguardar e ver oq rola.

    • Ei, Murilo!
      Ah, pode ser a questão do tipo da aeronave, então. Nossa viagem foi agora em junho.
      Torcer para que na sua viagem dê tudo certo!
      Abraços!

  3. Pingback: Hotel Pousada Águas de Bonito: uma hospedagem maravilhosa

  4. Pingback: Roteiro de 8 dias em Bonito

  5. Gê, excelente e minuciosa a sua descrição! Eu estava lá também. Bonito é maravilhosa mas a Azul desrespeitou a todos, para dizer o mínimo. Tenhamos mais sorte nas próximas férias

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