Mineiros na Estrada

Museu Oscar Niemeyer, o “Museu do Olho”, em Curitiba


Ele é lindo e diferente por fora e só isso já foi o suficiente para chamar nossa atenção. Assim, no nosso primeiro dia em Curitiba, após chegarmos do aeroporto, descansamos um pouco no hotel e já fomos para o Museu Oscar Niemeyer, o MON, de ônibus coletivo.

O museu foi inaugurado em 2002 e conta com um prédio principal (com nove salas expositivas, café e lojinha, além de exposição no subsolo) e com o Olho, com ampla área, mais os espaços existentes na torre que lhe dá acesso.

Era a primeira quinta-feira do mês, dia em que o museu funciona até mais tarde, às 20h, e que a visita é gratuita a partir das 18h. Como chegamos lá às 17h, aproveitamos para fotografar o museu por fora, dar uma olhada no Pátio das Esculturas, e fazer um lanche no MON Café – delicioso, por sinal.

Fomos também ao “parcão”, uma área verde que fica nos fundos do museu, onde o pessoal leva os cães para brincar. Poucos minutos antes das 18h, começaram a liberar os ingressos.

Para entrar no museu, passamos por detectores de metais. É necessário abrir as bolsas. Como estávamos com um bastão de selfie, tivemos que deixá-lo no guarda-volumes. Câmeras são permitidas. Bastões, não, para evitar acidentes e danos ao acervo.

Começamos pelo piso superior, por uma exposição de fotografia chamada Gênesis, de Sebastião Salgado (você já ouviu falar dele neste post sobre o Memorial Minas Gerais Vale).

Essa exposição contou com 245 fotografias tiradas entre 2004 e 2011, em ambientes preservados ao redor de todo o mundo, focando paisagens como desertos e montanhas e também tribos e animais.

Depois, visitamos uma sala com cerca de 50 obras apreendidas na Operação Lava Jato e que estão sob custódia do MON até decisão da Justiça. Tinha até um Di Cavalcanti.

O Di Cavalcanti

Vimos também obras de arte diversas que compõem o acervo próprio do MON.

Passamos por umas outras cinco salas, todas com exposições temporárias, algumas bem interessantes e outras cujas obras vão muito além do meu conhecimento artístico quase nulo – simplesmente não consigo captar a mensagem.

Voltamos ao térreo, naquela área onde deixamos os pertences e dali descemos mais um nível. É no subsolo que estão maquetes de várias obras de Oscar Niemeyer. É ali também que está a entrada para o pátio das esculturas (quando falei dele lá anteriormente, havíamos visto por cima).

Até aqui, tudo o que visitamos ficava em um prédio anexo. Do subsolo, pegamos um túnel super-niemeyer para irmos para o olho. Você pode subir pelas escadas ou de elevador. Nós fomos de escada, e vimos que a cada andar havia um espaço para exposições. Apenas um estava ocupado e nele vimos a história da construção do museu. Fotos muito legais.

Quando chegamos ao olho, estava acontecendo a mostra cibernética, interessantíssima e diferente. É possível interagir com todas as obras.

Aqui nós controlávamos os números

E aqui a gente soprava as florzinhas

Saímos do museu quando ele estava fechando (ou seja, ficamos lá dentro cerca de duas horas) e deu para ver tudo com relativa calma, mas devo lembrar que nem todas as salas estavam ocupadas. Talvez, quando houver mais mostras, seja necessário uma tarde inteira para dar conta de ver tudo.

Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba . PR
Tel.: (41) 3350-4400
Site oficial: www.museuoscarniemeyer.org.br
Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 18h
Venda de ingressos e acesso às salas de exposição até 17h30
Preços: R$ 6,00 (inteira); R$3,00 (meia-entrada para professores e estudantes com identificação, doadores de sangue, pessoas com necessidades especiais)
Entrada gratuita, mediante apresentação de documento comprovatório: menores de 12 anos, maiores de 60 anos.
Forma de pagamento: dinheiro, cartão de débito ou crédito e Vale-Cultura
Toda primeira quinta-feira do mês, o Museu funciona das 10h às 20h.
A partir das 18h a entrada é gratuita para todos os visitantes
Todo primeiro domingo do mês com entrada gratuita, das 10h às 18h.

Como chegar: veja aqui.


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