(Atualizado em janeiro de 2018)
Perto da Praça Zabala e do Mercado do Porto está o MAPI – Museu de Arte Precolombino e Indígena. Não me pergunte o porquê, mas eu adoro essas coisas bem antigas. Na verdade, quanto mais rudimentar, mais interessante eu acho e não me canso de olhar, para desespero do Guto (no fim da viagem, ele dizia que não aguentava mais ver potinho de barro com pintura – já tínhamos ido ao MAPI, ao Museu de Arte Precolombino de Santiago e ao Museu Arqueológico, também em Santiago).
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Pois bem, o prédio é bonito, do século XIX, embora a parte da cidade onde se localiza esteja um pouco mal cuidada. O museu foi inaugurado em 2004 e conta com um acervo de arqueologia, paleontologia e etnografia.
No primeiro piso, logo ao entrar, temos cerâmicas, tecidos, metais e pedras encontradas em várias regiões da América, além de fósseis e uma réplica de um animal pré-histórico. Temos, ainda, objetos da região da bacia do Prata (cuenca del Plata), o que inclui achados brasileiros.
Na maior sala, o acervo é dividido por regiões sulandina (Argentina e Chile), andina (Peru e Bolívia, com peças incas) e intermédia (Equador, Colômbia, Venezuela e América Central).
Uma última sala no primeiro piso mostra objetos encontrados no México, especialmente na Península de Yucatán, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Costa Rica.
No segundo piso há vários instrumentos musicais, cada um mais interessante que o outro. São provenientes de diversas regiões da América, do Rio da Prata ao México, passando pela região Amazônica, e usados em diferentes épocas. Quase todos são de sopro e percussão, mas é muito interessante ver a variação de formas e estilos.
O museu também traz exposições temporárias. Quando fomos, havia artesanato.
MAPI – Museu de Arte Precolombino e Indígena
Endereço: 25 de mayo, 279 (entre Colón e Pérez Castellano) – Ciudad Vieja – Veja o mapa
Tel.: (598) 2916 9360
Há estacionamento gratuito no prédio em frente
Confira o horário de funcionamento e valores das entradas no Site oficial
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