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Peru: Como é viajar na Inca Rail – de executiva e primeira classes


Há duas principais maneiras de se chegar a Machu Picchu. Uma é a pé, por trilhas, numa viagem que leva de quatro a cinco dias.  Deve ser lindíssimo, mas exige MUITO preparo físico. Se você acha que é exigir demais dos seus joelhos, pode ir de trem, como a gente.

Nesse caso, são duas as empresas que chegam a Águas Calientes, também chamada de Machu Picchu Pueblo: a Peru Rail e a Inca Rail.

Neste post, relataremos como foi nossa experiência viajando pela Inca Rail.

Por que escolhemos a Inca Rail?

Por causa dos horários disponíveis. Ponto. Não conhecíamos nem uma, nem outra. Compramos nossos bilhetes com mais de 60 dias de antecedência e já havia horários esgotados, tanto na Peru Rail, quanto na Inca Rail. Dentre os disponíveis, era a companhia que melhor nos atendia, comprando ida e volta. É que não compensa financeiramente comprar ida por uma companhia e volta por outra. Por exemplo, na Inca Rail, o trecho da classe executiva era US$ 61,00 comprando ida e volta, mas subia para US$ 75,00 se comprar apenas um trecho.

A diferença de preço entre as duas companhias, quando cotei, era pequena.

trem para machu picchu inca rail peru

As categorias da Inca Rail

A Inca Rail oferece quatro tipos de carros, que chamarei aqui de categorias. As mais acessíveis são a Premium Economy (que seria a econômica) e a Executive Class (a executiva). Dependendo do horário, a classe executiva pode sair mais barata do que a econômica. Partindo de Poroy, estação que fica a trinta minutos de Cusco (12 quilômetros), a única opção é a Premium Economy. As outras partem de Ollantaytambo, a 70 quilômetros de Cusco (cerca de uma hora e quarenta minutos).

Premium Economy

Cabem 50 passageiros por carro. As poltronas são dispostas de duas em duas, com uma mesinha entre elas, ou seja, metade da galera vai de ré.

Há bagageiros sobre as poltronas para acomodar pequenas bolsas.

São três saídas diárias, uma de Poroy (trinta minutos de Cusco), duas de Ollantaytambo (uma hora e quarenta de Cusco). São oferecidos snacks na rota Poroy – Machu Picchu e bebidas na rota Ollantaytambo – Machu Picchu.

O tempo de viagem é de 3h30 partindo de Poroy e de 1h30 partindo de Ollanta.

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Classe econômica: Foto divulgação

Executive Class

Um pouco mais espaçoso que a Premium Economy, com 42 passageiros por carro, sendo do mesmo modo que a classe econômica, com metade da turma indo de costas. Há um pequeno bagageiro na entrada do carro. Caso não queira deixar sua mochila lá, deve levá-la no colo, pois não há prateleira sobre as poltronas, já que existe um teto panorâmico. Oferece um lanchezinho simples e gostoso. Como foi a classe que compramos, vamos detalhar melhor abaixo.

Classe executiva inca rail trem pachu picchu peru

Classe executiva

Primeira Classe

Super espaçoso, com apenas 30 passageiros por carro. Há refeições completas, coquetel de boas vindas e janelões panorâmicos. Opera todos os dias da semana apenas de 1º de abril a 31 de outubro e adicionalmente em feriados como Páscoa, Natal e Ano Novo. Custa mais que o dobro da classe executiva.

Nós ganhamos um upgrade para essa classe na volta, então também detalharemos abaixo.

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Primeira classe

Classe Presidencial

Essa aqui é para quem quer um atendimento mais exclusivo. É um carro super hiper luxuoso, com open bar e janelões panorâmicos. Como é um vagão especial, opera em qualquer época do ano, em qualquer horário, mediante solicitação. O valor não é divulgado no site.

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Classe Presidencial. Foto: Divulgação

A compra dos bilhetes

Os bilhetes podem ser comprados pela internet ou pelos escritórios em Cusco ou em Ollantaytambo. Minha sugestão, porém, é que você já os compre pela internet. Como os assentos são bem limitados, você não vai querer correr o risco de chegar em Cusco e não ter mais vaga, né?

O site é bem fácil de usar, tem versão em português e e só seguir os passos. Não se esqueça de habilitar seu cartão de crédito para compras internacionais.

Um inconveniente é que não tem jeito de se escolher as poltronas. Assim, a gente não sabe se vai de frente ou vai de costas.

Com o voucher da compra pela internet na mão, fui ao escritório da Inca Rail em Cusco, que fica na Praça de Armas, do lado esquerdo de quem está olhando a catedral de frente.

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Quando peguei os bilhetes, perguntei sobre a posição das poltronas e me explicaram que nunca sabem se a sua poltrona é de frente ou de costas. Não entendi, porque, na minha cabeça, se o trem vai, por exemplo, com as poltronas 1 e 2 de frente, volta com elas de costas. Mas o funcionário me explicou que, às vezes, na estação de Machu Picchu, é necessário fazer algumas manobras de reposicionamento e a ordem é alterada. Dessa forma, só se sabe a posição da poltrona comprada no momento do embarque. Depois eu vi que lá na estação de Águas Calientes (Machu Picchu) é confuso, mesmo. Muito trem pra pouco espaço.

Como eu enjoo em viagens, me orientaram a verificar no momento do embarque sobre a possibilidade de trocar o assento, caso eu estivesse de costas.

Outro fato é que Guto e eu estávamos separados na volta. E não era um de frente pro outro, não. Era bem distante. Perguntei também se tinha como trocar e o atendente disse que não, pois o trem estava cheio e pediu que verificasse na estação de Ollanta, onde embarcaríamos.

No dia do embarque, já na estação de Ollantaytambo, fui ao guichê da empresa. Quanto ao fato da ida, a atendente me deu a mesma explicação das manobras e disse também que eu poderia pedir ao funcionário do trem que me trocasse de lugar se estivesse indo de costas, “por sufrir con el mareo”. Quanto à volta, ela confirmou que estávamos bem distantes, mas, que, infelizmente, como o trem estava com lotação completa, nada poderia fazer naquele momento. E me orientou que quando embarcar na volta, também verificasse com o funcionário do trem se seria possível nos acomodar juntos. É raro, mas acontece de algum passageiro desistir.

Agradeci a atenção dela, que foi extremamente educada e gentil, e fui para a sala de embarque, resignada, mas meio chateada. Poxa vida, é uma passagem cara, são cerca de R$ 500,00 por uma viagem de três horas no total, e a gente não consegue nem escolher assentos!  Mas, estava indo para Machu Picchu, né? Nada estragaria meu bom humor. E a chateação durou três minutos.

Viagem de Ida – Classe Executiva

Na estação de Ollanta, há lanchonetes, banheiros limpíssimos e um lugar confortável para esperar o trem, que fica mais à frente das lanchonetes.

Eu estava um pouco apreensiva, com medo de estar indo de costas e não ter como trocar – a estação estava lo-ta-da! Por precaução, separei meu Dramin.

estação de trem de ollantaytambo peru

Essa é a rua que leva para a estação

Meia hora antes da partida, chamaram para o embarque. Os carros foram identificados com letras, conforme constavam nos cartões de embarque, e os passageiros formavam filas em frente a cada um deles. Bem organizado. Funcionários se posicionam em frente a cada carro e vão conferindo os nomes nos nossos cartões de embarque E passaportes (não esqueça o seu, ou seu RG) com uma lista que eles têm em mãos. Confirmam as poltronas e liberam a entrada.

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Estação de Ollantaytambo

Perto da entrada do carro, uma estante funciona como bagageiro. Coloque sua mala (pequena mala, leia orientações no fim do post) ali, pois não há prateleiras sobre as poltronas: o teto é panorâmico.

Para minha sorte, nossas poltronas eram de frente! Que alegria! Melhor seria só se fossem do lado esquerdo, o que dá vista para o rio. De qualquer modo, do lado direito também dá para ver a vegetação, as montanhas e os picos nevados.

Os coleguinhas que estavam de frente para nós chegaram e sentaram, sem nem dar um Hola, Hi ou Oi. Nem um sorrisinho ou aceno de cabeça. A justificativa da Inca Rail de que as poltronas são dispostas dessa maneira para socializar não ia se concretizar no nosso quarteto . 😀

Informações básicas sobre o percurso e procedimentos de emergência foram ditos pelo alto-falante, em espanhol e em inglês.

O trem partiu e eu estava empolgadíssima. Era uma mistura de alívio (tô de frente!), com encantamento pela paisagem (conseguia ver até o rio láaaa do outro lado), com expectativa por estar indo para Machu Picchu.

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As poltronas são super confortáveis, mas não dá para esticar as pernas nem um pouquinho sem esbarrar na pessoa que está à frente. Mas, a viagem é curtinha e não foi nenhum problema ficar o tempo todo com os joelhos dobrados. Parte da mesinha à frente se dobra, permitindo aumentá-la no momento da refeição.

trem para machu picchu peru inca rail classe executiva

Uns vinte minutos após a saída, iniciaram o serviço de bordo. Um cardápio em inglês e em espanhol foi oferecido para escolha de bebidas. Havia quatro opções de bebidas frias e três de bebidas quentes. As bebidas frias eram chá de gelado de “hierba luisa, cedrón” e limão; coquetel andino (suco de laranja e essência de airampo); coquetel tropical (suco de manga, essência de maracujá e coco ralado) e soda andina (refrigerante de gengibre, suco de limão e angostura). Os sucos eram de caixinha. As bebidas quentes oferecidas foram café orgânico com ou sem leite, chá de amêndoas caramelizadas e chá inca (eucalipto, muña e coca).

Para mastigar, um pacotinho de palitos de trigo com linhaça, que eu achei bem gostosinhos.

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Lanche da classe executiva

Nossas escolhas foram café com leite e o chá de amêndoas. Eu não gostei do chá porque ele é carregado na canela, especiaria que eu não gosto nem do cheiro.

Quando vieram recolhendo os copos e embalagens, deixaram uma moeda de chocolate. Fofo!

De Ollanta até Águas Calientes gastamos uns 90 minutos. A viagem estava tão bonita e agradável que eu fiquei torcendo para demorar mais. Quase chegando em Águas Calientes, a noite chegou e a lua cheia ficou lindona e enorme lá no céu. Ora a víamos pela janela, ora pelo teto.

Quando chegamos à estação, já vimos uma multidão de funcionários dos hotéis do povoado balançando plaquinhas com nomes. Incrivelmente eu já consegui localizar o nosso.

A galera foi descendo e, quando chegou nossa vez, o Guto me fala: Cadê nossa mala?

Achei que ele estivesse brincando, mas passei os olhos no bagageiro e não a vi.

Olhamos várias vezes em todas as prateleiras, mas só havia uma mochila, do único casal que ainda estava no vagão.

Abaixamos para ver se alguém não a havia colocado na prateleira de baixo, mais ao fundo, e nada. Foi quando chegou um funcionário e disse que já havia descido com nossa maleta (provavelmente, estava atrapalhando a retirada de alguma outra mala). Deve ter sido só um minuto ou dois procurando a malinha, mas, vou te contar, viu? Deu pra ter um miniataque do coração.

Quando descemos, lá estava a mala, na plataforma, sendo pulada por turistas eufóricos que procuravam seus nomes nos papéis.

Fomos até a Érica, que nos encaminhou até o hostel. Para não misturar demais os assuntos, leia mais sobre isso no post sobre nossa acomodação em Machu Picchu Pueblo.

Leia também: Hospedagem em Águas Calientes: Inka Wonder

Viagem de volta – Primeira  Classe

Nós estávamos e-xaus-tos. Tínhamos acordado às 4 da manhã, chegamos ao parque às 6h10 e andamos pra caramba, sob um sol escaldante. Isso não é uma reclamação, que fique bem claro. Machu Picchu é incrível, linda, espetacular e valeu cada esforço físico e financeiro. Mas, cansa, isso é inegável. Inclusive, nos arrependemos de não passar uma segunda noite lá.


Leia também: 

Roteiro de 8 dias: Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu

Tudo o que você precisa saber para organizar uma viagem para Machu Picchu

 O que ver e fazer em Machu Picchu

Mal de altitude – quase inevitável, mas dá para aliviar


Pra somar ao cansaço, tivemos uma péssima experiência gastronômica. Ainda tínhamos uns pacotinhos de Club Social e uns chocolatinhos, para complementar o lanche do trem, que eu dividi entre uma mochila e uma mochila-sacola, uma pra o Guto e outra pra mim, já que viajaríamos separados e distantes.

Ainda bem que pelo menos ia ter palitinho de linhaça gostosinho e diferente lá no trem.

A estação estava bem cheia. Um pouco antes do nosso, saiu um Peru Rail lotado. Quando anunciaram o nosso embarque, as pessoas saíram correndo. Pra que, gente? Tem lugar marcado, viu?

Fomos calmamente para a fila do nosso carro. Assim como na ida, um funcionário confere os nossos bilhetes com uma lista que ele segura em uma prancheta, ticando os nomes e conferindo os assentos.

Quando chegou nossa vez, ele disse: Aguardem um instante, por favor.

Olhamos um para o outro e o primeiro pensamento que me veio foi que tinha dado overbooking. Todos os outros passageiros entraram, menos nós dois e um trio de amigas, a quem ele também havia pedido para esperar.

Solicitou a nós cinco, novamente, para aguardar só um pouco mais. Afastou-se de nós, conversou pelo rádio, mas não dava para ouvir. Foi ao carro imediatamente posterior ao nosso, voltou, conversou mais um pouco pelo rádio e depois com outra funcionária. Veio para perto de nós e disse mais alguma coisa pelo rádio. A voz do outro lado disse nossos nomes e uma série de números. “Confirmado”, ele disse.

Então, se dirigiu a nós, se desculpou por nos fazer esperar e, com um sorriso, completou:

“Vocês três e vocês dois estavam viajando separados, mas seu agente de viagem pediu para colocá-los juntos. Os senhores serão acomodados na primeira classe.”

Eu não tinha agente de viagem. “Agente”, no nosso caso, era só “a gente”, mesmo. Aí me lembrei que quando fui conversar na estação de Ollanta, a moça anotou alguma coisa em um papel. Minha agente deve ter sido ela. Por algum motivo, ela foi com a minha cara.

Assim que recebemos a notícia, nós agradecemos e tentamos agir naturalmente. Mas uma das moças do trio colocou o braço para o alto e gritou um “yeeees” tão vibrante que não teve como não rir.

Elas entraram primeiro e nos pediram que aguardássemos um pouco para que fossem recepcionadas.

Um minuto depois, nos chamaram. Primeiro, deram as boas vindas “à primeira classe da Inca Rail”. Levaram-nos ao bagageiro e depois aos nossos assentos, nos entregando uma toalhinha quente e úmida, que o Guto já sabia que era para limpar as mãos. A toalhinha se chama oshibori (Obrigada, Google!). Um garçom já nos aguardava ao lado das poltronas com um espumante de boas vindas. Que luxo! Não tô acostumada com isso, não, gente!

Pausa para descrever o carro. Bem mais espaçoso que a classe executiva, tem apenas 30 poltronas. De um lado do corredor, são duas fileiras, com uma mesinha entre cada grupinho de quatro poltronas – duas de frente e duas de costas. Do outro lado do corredor, apenas uma fileira de poltronas, no mesmo esquema frente-ré.

primeira classe inca rail trem para machu picchu peru

Primeira classe

O trio de amigas foi colocado no quarteto de poltronas à frente do nosso. Mal havíamos sentado e uma delas se virou para nós e começou a externar sua satisfação com o upgrade, rindo alto e me dando tchau. Nem uma palavra foi dita, mas não precisava. Pobre se entende.

Informações de segurança foram passadas, mas eu só tinha olhos para o carro. Uma decoração fina, elegante, puro glamour.

primeira classe inca rail trem para machu picchu peru

Primeira classe

primeira classe inca rail trem para machu picchu peru

As janelas eram grandes, as paredes tinham detalhes em alto relevo. Nas mesas, bem maiores que as da classe executiva, flores naturais, toalhas e o cardápio. Por sinal, a mesa já estava preparada, com prato de apoio, talheres e copos.

Rapidamente, veio a entrada: carpaccio de salmão. O prato principal foi purê de batatas, refogado de abobrinha e aspargos e alguma coisa com cogumelo shiitake. Como sobremesa, mousse de chocolate com pralinê de amêndoas. Isso sem falar dos sucos naturais de maracujá e frutas vermelhas maravilhosos, vinhos, chás e café – à vontade.

primeira classe inca rail trem para machu picchu peru

Entrada, prato principal e sobremesa

No meio da refeição, a moça do trio se virou para trás novamente, rindo de orelha a orelha e fez joinha com as duas mãos. Companhias de transporte, vocês veem como é fácil fazer clientes felizes? É só dar um upgradezinho de vez em quando.

Pena que era noite, então a paisagem ficou só por conta da lua cheia sobre o teto panorâmico. A viagem durante o dia nesse carrodeve ser fenomenal.

Preciso falar também do impecável atendimento durante a viagem. Os comissários de bordo foram muitíssimo atenciosos, a todo tempo perguntando se estava tudo ok e se precisávamos de algo, e sempre com um sorrisão simpático no rosto.

As poltronas eram confortabilíssimas, dava para dormir legal, mas eu não queria desperdiçar tempo dormindo… Queria aproveitar cada segundo do meu momento-patrão.

E assim foi nossa viagem pela Inca Rail. Parece que ganhamos uma forcinha de Huiracocha, Deus, o cosmos, o acaso, o universo, a Força ou como você quiser chamar.

Continuávamos cansados, é verdade. Mas, pelo menos, ao invés de Mortinhos da Silva, estávamos Mortinhos de Albuquerque e Figueiroa.

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E o pós trem?

Ao chegar em Ollanta, ainda era preciso ir para Cusco. Vans e táxis ficam na porta e os motoristas gritam o destino. Pegamos uma van e pagamos 10 soles por pessoa. Sabendo que era uma viagem repleta de curvas, tomei meu Dramin e apaguei. Só acordei, super oncotô, quando a van estacionou em Cusco. Então, o Guto contou neste post aqui:

Van de Ollantaytambo para Cusco

Informações importantes

  • Não é permitido entrar com grandes malas: apenas um mala de mão com, no máximo, oito quilos e 157 centímetros, somando todas as dimensões. Leia mais aqui.
  • Se tiver sorte, ou o trem estiver vazio, podendo escolher lugares, sente-se do lado esquerdo, na ida. É onde está o rio Urubamba e a vista é mais bonita.
  • É possível comprar ida por Ollanta e volta por Poroy e vice-versa.

Gostou? Salve no Pinterest e consulte sempre que quiser:

Veja como é a viagem de trem para Machu Picchu Pueblo (Águas Calientes), com a companhia Inca Rail.



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44 comentários em “Peru: Como é viajar na Inca Rail – de executiva e primeira classes

  1. Meu Deus, graças a todos os santos achei seu blog, eu tenho uma dúvida, se vc puder me ajudar, ficaria imensamente feliz, Eu não quero levar cartão de crédito (na verdade não tenho, teria que pedir um ao banco etc) eu posso comprar as passagens com o cartão do meu esposo e não preciso apresentá-lo lá? ou eu tenho que levar o cartão na hora da retirada dos ingressos para o trem? bjs, obrigada!!

    • Ei, Carla, que bom que gostou!
      Bom, quando compramos as nossas passagens havia a informação de que o cartão usado na compra deveria ser apresentado no embarque. Na época da viagem nosso cartão já tinha té sido substituído, mas levamos assim mesmo, por precaução, mas em momento nenhum nos pediram para apresentar cartão de crédito.
      Se no seu recibo houver a informação da necessidade de se apresentar o cartão, eu levaria (o do marido mesmo, não pediria um extra, não), porque eu ficaria tensa com medo de pedirem rsrs.

  2. Ola Gê, tenho apenas uma dúvida.
    Estarei indo pra Machu Picchu mês que vem com a Inca Rail Executive Class, gostaria de saber se aqueles lanches ou refeições que te serviram foram uma “cortesia” da empresa, ou vc pagou por aquilo?
    Abraços!!!

  3. Olá Pessoal,
    O cartão de crédito que usei pra comprar as passagens da IncaRail foi substituído por causa de uma fraude online. No recibo de compra diz o cartão usado deverá ser apresentado no momento de embarque. Mandei uma mensagem pra empresa mas não tive resposta ainda. Voces tem alguma experiencia com esse tipo de situação ja que o cartão usado nem existe mais?

    Obrigado!
    Luiz.

    • Luiz,
      o cartão que nós usamos na nossa compra também não era mais o mesmo na época da viagem. Por precaução, nós o levamos também para apresentá-lo, mas não pediram para ver cartão de crédito hora nenhuma.
      Abraços!

  4. Oi, Gê. Excelente relato, parabéns pelo blog! Estou indo em agosto e pretendo dormir em Pueblo para subir as montanhas na primeira van do dia. O problema é que os horários dos trens de retorno são 14h30 ou 19h. Como já vou a noite, queria voltar durante o dia para aproveitar a viagem. Minha dúvida é se ficaria muito corrido pegar este trem das 14h30 mesmo chegar cedo ao parque.

    • Oi, Guilherme. Dá tempo de andar, você só não vai conseguir subir as montanhas, acredito eu.
      Pense em descer ao meio dia, pois pode ser que tenha fila nos ônibus. Aí dará tempo de chegar ao povoado e almoçar antes de pegar o trem.

  5. Olá !
    Ótimo relato !
    Estou montando uma prévia de roteiro com essa logística de passagens e me assustei com a diferença de preço de um ano para o outro , ou então estou fazendo coisa errada .
    Ida e volta Ollantay – Machu P – Ollantay tá custando algo em torno de 136 dolares e pelo que vi vocês pagaram 61 correto ????
    Outra dúvida, quando o trem da INCA ou da Peru chegam em Machu Pichu ainda é preciso pegar um micronibus correto ?
    Obrigada
    Renata

  6. Oi, Gê! Td bem? Vi que você escreveu que não tem como escolher as poltronas, mas permaneceu uma dúvida. Após a compra pelo site, eles já dizem em qual poltrona ficarei? Tem como saber se ficarei ao lado ou longe da minha amiga antes de ir ao escritório da Inca Rail em Cusco?

  7. Pingback: Viagem ao Peru - dias 7 e 8: Cusco » Mineiros na estrada

  8. Pingback: Onde comer barato em Cusco: Restaurantes com menu turístico

  9. Pingback: Tudo o que você precisa saber para organizar uma viagem para Machu Picchu » Mineiros na estrada

  10. Vou em setembro e adorei o post. Comprei ida e volta por poroy mesmo. Saída as 5h fã manhã. Em outros blog, disseram que não tem marcação de lugar, quem chegar primeiro, tipo escolhe. Eu passo mal tb, já fiquei tonto ao saber que poderei viajar de costas. Haja cartela de drama na minha mochila. Uma dúvida. A volta não tem horario marcado, vi que o último trem da Inca Raí é as 16:30. Será q posso voltar nele? E outra dúvida, você tem indicação de alguma casa de câmbio confiável em cusco?

    • Oi, Pedro. A Inca Rail tem lugar marcado, sim (pelo menos até maio tinha). Sugiro que ao chegar em Cusco, vá ao escritório da companhia, na Plaza de Armas para verificar isso, bem como essa questão do horário. Não faz sentido venderem sem hora marcada, pois correm o risco de ter overbooking. Deve ter tido algum erro na sua compra.
      Não tenho casa de câmbio para indicar.

  11. Boa noite Gê!

    Estou com a viagem programada para o Peru para novembro. O problema é que irei com pouquíssimo tempo para conhecer tudo. Chegarei tarde da noite em Lima de uma quinta feira e voltarei na terça pela manhã. Nesse tempo quero conhecer Lima, Cusco e MP. Minha dúvida é como dividir esse pouquíssimo tempo para conhecer tudo. Pensei em ir para Cusco na sexta logo cedo para aproveitar todo o dia e no dia seguinte (sábado) pego o trem cedindo bate-volta (Poroy-MP) retornando a noite para Cusco. Quanto tempo geralmente demora para conhecer todo o parque? No domingo pensei em ir até o vale sagrado pela manhã voltando a tarde para pegar o vôo de volta até Lima. Assim na segunda passaria todo o dia também conhecendo Lima e na terça retornaria para o Brasil. O que vc achou? Modificaria algo?. Aguardo uma sugestão. Obrigado!!!!

    • Oi, Pedro. Com o tempo apertado assim eu deixaria Lima fora do roteiro. Vai ficar muito corrido, você não aproveitaria muito de nenhuma cidade. Tem o mal de altitude, que você deve considerar. Sua sexta-feira deveria ser mais leve. O bate-volta para MP muita gente faz. O parque é enorme, dá para ficar um dia inteiro lá. Tem guias na porta que cobram 70 dólares e fazem um passeio enxuto (não percorrem o parque todo) em duas horas.
      E aí no domingo você teria que escolher uns dois sítios arqueológicos apenas para visitar durante uma manhã.

    • Oi, Pedro. Desculpe entrar na conversa, mas concordo com a Gê. Eu também tiraria Lima do roteiro. Quanto a Cusco, o problema é que geralmente é necessário pelo menos um dia para se adaptar. Você chegar lá e já ir passeando não é uma boa ideia, porque o mal da altitude pega mesmo; e pelos relatos que li, quem tenta forçar, acaba passando mal. Eu capotei por umas duas horas depois que cheguei de Lima. E olha que tinha dormido bem. Minha sugestão é que você deixe Lima de fora do seu roteiro dessa vez, a cidade não tem grandes atrativos, e fique somente com Cusco e Machu Picchu (depois dela, tudo perde um pouco a graça, acredite), e se der, alguma coisa do Vale Sagrado (como vai ter que ir para Ollantaytambo, sugiro o Vale de lá, e também os próximos a Cusco). Eu tentaria passear com tempo e sem pressa por Machu Picchu. O passeio que fiz foi meio corrido, e tinha muita muita muita gente. Fiquei com gosto de quero mais. Você vai numa época boa, tire proveito disso. 🙂 Querer fazer muita coisa em poucos dias vira “maraturismo”. Você acaba vendo pouco de cada lugar, e ainda tem que fazer tudo com pressa.

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  15. Oi, Gê!
    Cheguei aqui por um link que você deixou no SundayCookies, e adorei seu post. Ri muito do “Nem uma palavra foi dita, mas não precisava. Pobre se entende”, e da parte em que você diz que não dormiu porque queria aproveitar cada segundo do seu momento-patrão. rs
    Que legal esse upgrade que deram pra vocês! A comida é bem diferenciada mesmo na primeira classe. Os palitinhos de trigo com linhaça da executiva iam me deixar irritada, se eu estivesse com fome. ;D

    Qual a diferença de voltar por Poroy? Não encontrei a resposta em nenhum blog.
    Outra pergunta, se puder ajudar: vocês levaram dólares e trocaram lá? Usaram cartão? Estou com medo das notas falsas, falam muito sobre isso em alguns blogs.
    Vou para lá este mês, e ainda estou com algumas dúvidas.
    Obrigada!

    Abraços.

    • Ei, Jussara!
      Que bom que gostou! Fico muito feliz.
      Poroy é mais próximo de Cusco, fica a mais ou menos meia hora. Em compensação a viagem de trem é mais longa. Pelo mapinha aí do post dá para você ver como Poroy está pertinho e Ollanta está lá lonjão, hehehe.
      Caso você queira ir por Ollanta e voltar por Poroy, ou vice-versa, é possível escolher isso no momento da compra. Aparecerão todas as opções que ainda têm poltronas disponíveis.
      Quanto ao dinheiro, nós levamos dólares e fomos com a ideia de fazer saques no cartão de crédito. A gente viu no Viaje na Viagem que dava para sacar até 700 soles por vez. Só que o caixa eletrônico liberou só 250 soles a cada saque. O ruim é que a cada saque é cobrada uma tarifa, que varia entre 13 e 14,50 soles. Lá em Cusco é cheio de casa de câmbio. Na verdade, qualquer birosca lá faz câmbio, mas eu morro de medo de nota falsa também, então, ou usei dólar, ou os soles que saquei no caixa eletrônico (acho que a chance de pegar nota falsa é menor), ou usei cartão de crédito.
      As pessoas costumam não gostar de cartão de crédito por causa do IOF, mas, no meu caso, que tive que comprar dólar, paguei IOF também, então ficou mais ou menos na mesma.
      Tenho muito para escrever ainda sobre essa viagem e estou redigindo e publicando aos poucos. Assina a newsletter lá no alto da página para ser avisada no seu email quando sair artigo novo. Mas, se quiser perguntar algo que ainda não foi postado, é só ir escrevendo aqui que eu vou te respondendo, ok?
      Abraços!!

      • Ah, entendi agora sobre Poroy. Eu tinha passado batido pelo mapa, geralmente não presto atenção neles. hehe
        Ainda que a viagem seja mais longa, pode até compensar se o preço for menor, pois se a pessoa estiver muito cansada, dorme mais, né? rs
        Pois é, eu li sobre os saques lá no VnV também, e ele diz que o total par saques é muito baixo. O câmbio está praticamente 1 por 1, ou talvez o sole esteja um pouco mais caro ainda, não? Com as taxas e o IOF acaba não compensando muito.
        O problema do cartão para mim não é só o IOF, mas a variação cambial. Ano passado o banco ficou 3 meses me cobrando isso, foi terrível. Então estou pensando em fazer um VTM, e pagar os hotéis com ele, mas ainda não me decidi. De todo modo, de alguma vou precisar de soles, para restaurantes e táxi.
        Para comprar as passagens de trem também somos “obrigadas” a usar o cartão, e isso está me incomodando. Mas veremos…
        No momento não me lembro de nenhuma outra dúvida, mas se aparecer, eu volto aqui pra perguntar, sim, podexá. ;D
        Em vez de me inscrever na newsletter vou adicionar seu blog ao meu feed de blogs, porque me acostumei a ler por lá. Acho mais prático. 🙂 Obrigada pelas dicas, mais uma vez.
        Abraços.

        P.S. Por uma das fotos eu vi que lá parece ter vários cachorros abandonados… Ai, que tristeza.

        • Ao menos nos hotéis em que ficamos, pagar em cartões era 10% mais caro que no dinheiro. Tem que fazer as contas…
          E, sim, muitos e muitos cachorros de rua… 🙁

          • Puxa, ainda por cima pagamento no cartão é mais caro? Eu não queria viajar com muito dinheiro vivo. Sem falar que ao pagar em dólares pra receber troco em soles, acabamos perdendo, pois eles colocam o valor que querem no câmbio. Eu estava pensando em pagar os hotéis com cartão porque é a dica que o Riq dá lá no blog. Ele é meio contra viajar com dinheiro, ter que ficar indo atrás de casa de câmbio etc; e acho que está certo. Mas desde que o governo aumentou o IOF e que nossa moeda desvalorizou, ficou bem complicado. Tem que fazer as contas mesmo, como você disse.

            Me corta o coração ver animais abandonados… Me tira um pouco do prazer da viagem.

  16. Parabéns pelo post, Gê!

    Estou indo essa semana para Lima (três dias)em seguida Cusco (dois dias). Dá para fazer tudo nos arredores de Cusco de táxi? Vou passar dois dias inteiros em Águas Calientes (parque e trilha)… Há serviço de guarda volumes em Cusco, posto que não levarei as malas para Águas Calientes? Demais o post, viu? Me atendeu muito.

    Abraço,

    • Oi, Saulo. Obrigada!

      Dá para andar de táxi, sim, só negocie bastante porque eles jogam o preço nas alturas.
      Os hostéis e hostels de Cusco guardam a bagagem. É bem tranquilo, todos fazem isso, já que no trem não pode ir com mala grande.
      A gente já começou a contar o que fizemos em cada dia, depois dá uma olhada. Só para você ter uma ideia de valor que poderá aceitar de táxi, nós contratamos um guia privado, em um Elantra, que cobrou menos de 100 dólares por dia. É bem caro, mas tínhamos guia à nossa disposição.
      Caso queira perguntar algo que não encontre ainda aqui, já que os posts estão entrando no ar aos poucos e você já está indo viajar, sinta-se à vontade.
      Abraço e boa viagem!

  17. Obrigada pelo retorno Gê!
    Vou conhecer Ollantaytambo no passeio completo do Vale Sagrado no segundo dia em Cusco.. Achas que ainda vale a pena voltar pra passear por lá ou no passeio do Vale Sagrado se conhece bem?
    Tinha pensado em retornar mais cedo de Aguas Calientes pra ter mais uma tarde livre em Cusco..
    O que achas??
    e muuuito obrigada pelas dicas!!! 🙂

  18. Gê, ainda aguardando seu relato de “porque achas melhor dormir mais uma noite em águas calientes”. 😉
    Estou fazendo meu roteiro, e por dica de um amigo, resolvi pernoitar ainda em AG no dia em que visitarei Machu Picchu.. Achas que é uma boa ideia?
    Só estou tendo um probleminha.. Não há opção de trem de Machu Picchu para Poroy pela manhã…… só até Ollantay. E depois.. como faço para ir de Ollantay até Cusco?

    • Maria Cláudia, se eu fosse hoje, eu dormiria em Águas Calientes no dia da visita a MP, sim.
      Não sei o quanto você pretende andar lá em MP, mas nós andamos muito e ficamos exaustos.
      Nós voltaríamos na manhã seguinte para Ollantaytambo e passearíamos por lá (é incrível).
      Para voltar para Cusco, há várias vans na estação de trem que saem assim que chegam os trens vindos de Águas Calientes. É só se programar para passear em Ollanta e voltar para estação para pegar uma van no horário de um próximo trem.
      Do centrinho de Ollanta até a estação dá para ir a pé, mas também há mototáxis (parecem tuk-tuks).
      Qualquer dúvida, estamos à disposição.
      Abraços!

  19. Pingback: A difícil tarefa de comer em Águas Calientes - Mineiros na estrada

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