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Macuco Safari – tomando banho nas Cataratas do Iguaçu


Quando você começou a pesquisar sobre sua viagem a Foz do Iguaçu, certamente viu fotos de turistas felizes em um barquinho lá debaixo das cataratas. Esse passeio é o Macuco Safari, do lado brasileiro, ou o Aventura Náutica/Gran Aventura, do lado argentino. Como são passeios bem carinhos, nós só fizemos o Macuco, mas resumimos como são os passeios argentinos no post sobre o Parque Iguazú.

Já contei aqui que nós compramos os ingressos no parque mesmo, mas você pode comprá-los pela internet para agilizar (www.macucosafari.com.br). Quando você compra lá no parque, tem a oportunidade de ver um vídeo gravado durante o passeio, dentro do barquinho. Foi aí que meus avós viram que era super legal e quiseram ir também.

O passeio tem início na segunda parada do ônibus, que tem o nome de Macuco Safari. Não tem como errar, pois é avisado pela gravação. Na estação há banheiros, lanchonete, guarda-volumes (pagos), um quiosque de informações e loja de lembranças. Não precisa guardar suas coisas aqui, pois lá no cais há outro guarda-volumes. Você apresenta o ingresso, passa a roleta e aguarda o embarque.

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Parte 1 do passeio

A primeira parte do passeio é uma trilha de três quilômetros, percorridos em uma carretinha aberta puxada por um carro elétrico. Há saídas a cada dez minutos.

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A guia se apresenta e procura saber qual o idioma falado pelos turistas. As informações são passadas em português, inglês e espanhol. No folder diz que a guia vai explicando várias curiosidades sobre a fauna e a flora locais, mas, pelo menos no nosso grupo, ela só parou duas ou três vezes: uma para falar de uma variedade diferente de palmito, outra para falar de uma árvore que tem semente parecida com a de uma orelha de macaco e a outra que nem me lembro mais.

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É até interessante, mas, a gente estava lá para entrar nas cataratas, então, nem liguei de ter sido rápido. 😉

Parte 2 do passeio

Desembarcamos em um ponto para começar 600 metros de trilha a pé. É um trajeto com muitas escadas, então quem não quiser ou não puder andar, pode ir em um veículo até o cais. No meio da trilha, avistamos um pequeno riacho e uma cachoeirinha, o Salto Macuco.

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Em certo momento, um teiú cruzou nosso caminho! 🙂

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A guia vai andando com calma, bem devagar, esperando todo mundo, até porque o grupo era bem heterogêneo, e tinha desde criancinhas até idosos. Em poucos minutos chegamos.

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Parte 3 do passeio

O fim da trilha é uma construção que já é chamada de cais, embora o cais mesmo seja mais embaixo. Há uma lanchonete onde você pode comprar as fichas para o guarda-volumes (R$5,00), que ficam no piso abaixo, onde também estão os vestiários. Não tem jeito, você tem que comprar, pois no barco molha tudo. Guarde tudo o que não pode molhar.

Rio Iguaçu visto do "cais"

Rio Iguaçu visto do “cais”

Geralmente, o pessoal vai com chinelo e deixa os tênis no armário e leva roupa extra para trocar depois. Depois que você colocou a ficha e trancou o armário, ele só abrirá uma vez, então, pense bem no que deve ficar lá.

Após guardar tudo, hora de descer as escadas para embarcar. Não recomendo ir descalço, pois você vai andar um pouquinho e as pedras são muito quentes.

Lá embaixo, o pessoal coloca os coletes e você vai para o cais propriamente dito e aguarda sua vez. Saem barcos a cada dez minutos, então não precisa desesperar.

O barco se parece um grande bote inflável, com vinte cadeiras que lembram as de ônibus coletivo. Na parte da frente do barco, à frente das cadeiras, há um espaço onde se pode sentar também, mas ali é mais difícil se segurar.

Vão dois funcionários no barco: o piloto e o fotógrafo.

É expressamente proibido se levantar com o barco em movimento. Na verdade, o único momento é que se pode ficar de pé é quando o fotógrafo te pede isso para tirar uma foto sua, com o barco paradinho.

Navegando no rio Iguaçu

Todos acomodados, chegou a hora que esperávamos. Começamos a navegar pelo rio Iguaçu inferior, subindo a correnteza, primeiro sem nem avistar as cataratas. No começo dá a sensação de que o barquinho não vai aguentar subir, mas logo nos acostumamos e começamos a gostar.

Um outro barco do Macuco passou por nós, já voltando, com todo mundo sorrindo. “Êeeeeeeee!!!!!”, gritaram pra nós.  “Êeeeeeeee!!!!!”, respondemos.

Em poucos minutos, conseguimos ver as cataratas. Lindas e imensas! De lá do rio parecem ainda mais grandiosas.

Mais um barco do Macuco passou por nós, retornando. De novo: “Êeeeeeeee!!!!!”, gritaram..  “Êeeeeeeee!!!!!”, respondemos.

Em um certo ponto, próximo à ilha de San Martín, o barco fez uma parada. Embora estivéssemos a uma distância considerável das quedas, já sentíamos os respingos de água. O fotógrafo tirou várias fotos, de todos os casais, de todas as famílias. Enquanto aguardávamos, olhávamos estupefatos aquela maravilha indescritível. Do nosso lado direito, a Argentina e uns três barcos do passeio deles. Do nosso lado esquerdo, o Brasil e alguns barcos do Macuco. Um barco argentino passou por nós. Dessa vez, foi a galera do nosso barco que gritou. “Êeeeeeeee!”. Ninguém respondeu!

De repente, o fotógrafo parou e fechou sua grossa jaqueta impermeável, colocando também o capuz. Era a hora de molhar pra valer, entendemos. E então começamos a nos aproximar de uma grande queda d’água. Há uma outra parada antes do grande momento para outras fotos.  O coração disparava de tanta emoção. Já estávamos completamente molhados, mas sabíamos que ainda tinha mais, pois víamos o outro barco sumir no meio da cachoeirona.

E então era a nossa vez!

Fomos para baixo d’água e a reação de todo mundo no barco foi a mesma: gritos, muitas e muitas gargalhadas e todo mundo com a mão pra cima, como se assim impedisse que a água caísse no rosto. Eu tentava olhar pra cima pra ver a queda lá no altão, mas não dava. Era muita água no rosto e não dava nem pra abrir os olhos. legal!

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Quando o barco afastou um pouquinho, conseguimos olhar pra cima (com um olho só) e ficamos ainda mais deslumbrados.

Um parêntese para esclarecer uma coisa importante. O barco não vai exatamente NA queda, pois a força da água é tanta que viraria o barco. O barco entra na nuvem de respingos que se forma com a queda, que, como a gente vê nas fotos que são tiradas das cataratas, já é imensa e o suficiente para molhar TUDO o que há no barco. Pode fechar o parêntese.

Vista do alto do elevador

Veja a nuvem de respingos

Ficamos alguns minutos ali e então iniciamos o retorno. Próximo à ilha, passamos por outro barquinho argentino. Brasileiro é insistente. “Êeeeeeee!”, gritou o pessoal do nosso barco. Umas três pessoas do barco de lá retribuíram. “Aqueles devem ser brasileiros.”, disse alguém.

No trajeto rio abaixo, o piloto foi fazendo manobras radicais e a gente molhou mais um bocado.

Cruzamos outro barco brasileiro e a saudação foi recíproca: “Êeeeeeeee!”.

E aí desembarcamos. Eufóricos, extasiados, empolgadíssimos, felizes da vida. Compramos as fotos e o vídeo. É caro, mas era o único registro que iríamos ter. Tudo ficou em R$125,00. Mas éramos sete pessoas, então rachamos a conta e copiamos no computador mesmo.

Para voltar, a gente pega um veículo menor ao lado da lanchonete e desembarcamos na entrada daquela trilha a pé, onde pegamos a carretinha e voltamos à portaria.

A parte dentro do barco dura uns 30 minutos, mas contando as três partes e a preparação, deve dar umas duas horas de passeio.

Como eu falei, não é um passeio barato (Adulto: R$179,00 em janeiro de 2015), mas a experiência é única e vale muito a pena o investimento!

Veja um trecho do nosso vídeo!

Macuco Safari
http://www.macucosafari.com.br/br/macuco-safari
Horário de funcionamento e saídas: Diariamente das 09h às 17h30, com saídas a cada 10 minutos. Não é necessário reserva.


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2 comentários em “Macuco Safari – tomando banho nas Cataratas do Iguaçu

  1. Oi, Gê! Muito obrigada pelo relato. Fiquei com uma dúvida.. vocês fizeram primeiro o Safari e depois o passeio normal das cataratas, pelos pontos de observação, ou vice-versa? Vou para Foz semana que vem e não sei qual ordem seria melhor para fazer os passeios.
    Obrigada!!

    • Oi, Fernanda. A ordem não importa tanto porque tem ônibus o tempo todo entre os pontos. Nós fizemos por último.
      Se estiver chovendo, eu deixaria o Macuco por último, porque aí trocaria de roupa só na hora de ir embora, não precisando carregar roupa molhada, que pesa mais.
      Estando calorão, fazer o Macuco primeiro pode ser bom, porque caminhar com a roupa molhada vai até refrescar – e seca rapidão. 🙂 Depois conta para nós como foi seu passeio.

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